MPE denuncia acusado por morte de estudante encontrado embaixo de ponte em Araguaína

Hiago teria esfaqueado a vítima e depois ocultado o cadáver em um córrego. As investigações apontaram que Hiago teria filmado as partes íntimas da vítima e divulgado o vídeo em redes sociais

Corpo foi encontrado embaixo de ponte próxima ao Parque Cimba
Descrição: Corpo foi encontrado embaixo de ponte próxima ao Parque Cimba Crédito: Foto: Portal O Norte

O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou nesta quinta-feira, 15, Hiago Ferreira da Silva pela morte do estudante Fabrício Martins Teixeira. O crime teria acontecido no último dia 19 de maio em Araguaína. O corpo do estudante de Educação Física foi encontrado na manhã do último sábado, 3, depois de uma denúncia feita via 190 em que a pessoa não identificada informou que havia um forte odor nas proximidades de uma ponte que fica próxima ao Parque Cimba.

 

Hiago foi preso no último dia 8, por policiais civis, sob o comando do delegado Rerisson Macedo, e confessou o crime.

 

Segundo a denúncia, Hiago teria esfaqueado a vítima e depois ocultado o cadáver em um córrego nas proximidades do Parque Cimba. As investigações apontaram que Hiago teria filmado as partes íntimas da vítima Fabrício, no banheiro da empresa onde trabalhavam, tendo divulgado o vídeo em redes sociais. Ao tomar conhecimento a vítima passou a solicitar uma indenização do denunciado.

 

Segundo o promotor de Justiça, autor da denúncia, Pedro Jainer Passos, foram vários dias de negociação até que o denunciado teria arquitetado o plano de tirar a vida de Fabrício, que no dia do crime teria ido à casa de Hiago para receber o dinheiro, e foi esfaqueado. Consta ainda que, em seguida, o denunciado teria jogado o corpo embaixo de uma ponte que dá acesso à UFT e levado a motocicleta da vítima para uma rua no Jardim Paulista, com o intuito de alterar o local do crime e despistar as investigações da Polícia Civil.

 

Na denúncia, o promotor pede que a prisão temporária seja convertida em prisão preventiva e que Hiago seja condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, por meio cruel e pela dissimulação, devendo, ainda responder pelos crimes de ocultação de cadáver e de fraude processual.

 

(Com informações da Ascom/MPE)

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