Uma Ação Civil Pública foi proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) ontem, 19, tendo como alvo a prefeita de Palmeiras do Tocantins, Erinalva Alves Braga, e mais seis servidores municipais. Segundo o MPE, a ação de improbidade administrativa foi motivada por supostas irregularidades na contratação de pessoal para o quadro de servidores do município.
Segundo denúncias formuladas por candidatos que prestaram concurso para o quadro do município, embora tenham sido aprovados para ocupar as vagas disponíveis, foram contratados servidores temporários para os cargos.
De acordo com a ação, a prefeita teria contratado três servidores temporários para o cargo de operador de máquinas e nomeado outros três para cargos comissionados de chefia, “sendo que todos estavam executando serviços de motorista no município, tanto no transporte escolar quanto em outros setores”, informou o MPE.
Segundo o promotor Celsimar Custódio Silva, a conduta da prefeita configura ato de improbidade administrativa e atenta contra os princípios da administração pública. O promotor requer que seja concedida liminar determinando a suspensão das nomeações dos servidores dos cargos comissionados de coordenador e secretário-executivo do município, e impedindo a prefeita de renovar ou realizar nova contratação precária para os cargos de operador de máquinas leves e de motorista.
A ação pede a nulidade das referidas nomeações e a condenação da prefeita por ato de improbidade administrativa.
O T1 Notícias entrou em contato com a prefeitura de Palmeiras do Tocantins logo cedo e aguarda nota com posicionamento da gestão sobre a ação.
Comentários (0)