MPE quer anular concurso da Educação e Cinthia reage no X: ofereço risco a quem?

Ação diz que há irregularidades nas provas objetivas de conhecimentos específicos para quatro cargos; MPTO pede reaplicação de provas e suspensão de nomeações

Crédito: Divulgação/Secom Palmas

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, manifestou-se em suas redes sociais sobre o Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO) ajuizar uma Ação Civil Pública para suspender parcialmente o concurso público da Educação. Em seu perfil no X (antigo Twitter), a gestora expressou indignação com a medida: “Tudo na vida tem limite… TUDO! Uma covardia sem precedentes o que estão fazendo. Miram a prefeita e acertam em cheio mais de 3,5 mil concursados e suas famílias. A quem interessa esse jogo ?! Querem inviabilizar atos legítimos de gestão, numa reta final pq? Ofereço risco a quem?", escreveu.

 

Conforme a ação protocolada pelo MPTO no último dia 10, o pedido é para para quatro cargos: Professor do Ensino Fundamental I, Supervisor Pedagógico, Orientador Educacional e Técnico Administrativo Educacional (Monitor de Educação Infantil). A homologação do certame foi publicada no Diário Oficial do Município no sábado, 1º. 

 

Segundo o documento, a principal irregularidade diz respeito ao elevado número de questões com a resposta correta “Todas as afirmativas estão corretas”, o que, segundo o MPTO, “compromete irremediavelmente o certame para tais cargos”. O órgão pede a reaplicação das provas e a suspensão de qualquer nomeação ou posse até a conclusão do processo judicial.

 

“As provas objetivas de conhecimentos específicos para esses 4 cargos [...] eram compostas de 15 questões, [e] tinham como resposta correta a alternativa ‘todas as afirmativas estão corretas’ em nada menos que 12 questões das 15 (na prova para o cargo de Professor do Ensino Fundamental I), 12 questões das 15 (na prova para o cargo de Supervisor Pedagógico), 09 questões das 15 (na prova para o cargo de Orientador Educacional) e 10 questões das 15 (na prova para o cargo de Técnico Administrativo Educacional – Monitor de Educação Infantil)”, diz um trecho da peça. 

 

O Ministério Público solicita a suspensão parcial do concurso para os cargos de Professor do Ensino Fundamental I, Supervisor Pedagógico, Orientador Educacional e Técnico Administrativo Educacional; a proibição de nomeação e posse dos candidatos aprovados nos cargos mencionados; e a reaplicação das provas objetivas de conhecimentos específicos para os quatro cargos.

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