O Ministério Público do Tocantins (MPTO) instaurou o Inquérito Civil Público nº 5902/2025 para apurar um suposto esquema de desvio de mais de R$ 17 milhões na Prefeitura de Colinas do Tocantins. A Portaria de instauração foi publicada no dia 28 de outubro no Diário Oficial do MPTO nº 2.271 no dia 28 de outubro.
A investigação, conduzida pelo promotor Gustavo Henrique Lopes Fragoso, da 2ª Promotoria de Justiça, busca apurar o superfaturamento de contratos e repasses ilegais envolvendo agentes políticos, empresários e familiares da administração municipal.
Entre os investigados pelo MPTO estão prefeito Josemar Carlos Casarin, o vice-prefeito Francisco Delmares, os secretários Marcos Mota (Educação) e Ruy Batista (Obras), além de seus familiares. O Ministério Público quer apurar também a participação das empresas Construtora Iriri EIRELI, KM Construtora (suspeita de ser de fachada) e Azia Veículos (do vereador Antonio Pedroza).
De acordo com as informações da Portaria de instauração do inquérito, a Construtora Iriri teria sido a operadora central, firmando contratos milionários e efetuando transferências de dinheiro público para pessoas ligadas aos gestores, como Jane Mota (irmã do Secretário de Educação) e Waisten Batista (irmão do Secretário de Obras).
Conforme o MPTO, um dos citados, Thomas Brollis, com histórico criminal, recebeu repasses, levantando suspeitas de ligação do esquema com o crime organizado.
A investigação prossegue para apurar responsabilidade administrativa e penal, podendo resultar em perda da função pública e ressarcimento ao erário em caso de comprovação de improbidade.
O T1 Notícias encaminhou e-mail para a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Colinas e aguarda retorno. O espaço segue aberto.
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