MS aponta que Colinas apresenta o menor número de dengue dos últimos anos

Resultados positivos que foram obtidos graças a um trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde que conseguiu fazer articulação política

Gestores envolveram população no combate à dengue
Descrição: Gestores envolveram população no combate à dengue Crédito: Foto: Divulgação

 

O município de Colinas do Tocantins registrou em 2016 o menor índice de casos de dengue para o período nos últimos nove anos. Os dados foram retirados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação ( SINAN), do Ministério da Saúde.

 

De acordo com as estatísticas do Sinan foram notificados apenas 155 casos suspeitos de dengue até a 24ª Semana Epidemiológica que compreende os dias 19 a 25 de junho, muito diferente do quadro observado em 2015 quando foram registrados 333 casos. Os dados demostram uma redução de 53% no período avaliado. E se for comparado com o ano de 2012, por exemplo, onde foram registrados 1.131 notificações da doença, a redução foi de 86%.

 

Resultados positivos que foram obtidos graças a um trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde que conseguiu articular uma política de parcerias multisetorial com o envolvimento de secretarias e órgãos públicos, como também da sociedade organizada, instituições de ensino, e em especial, com a comunidade que se sensibilizou e aderiu a ideia de que cada um tem a responsabilidade de cuidar do seu ambiente para não produzir focos e destruir os existentes. Juntos, estes atores sociais constituíram o Comitê de Enfrentamento ao Aedes Aegypti.

 

Entre as entidades participantes destacam-se os veículos de comunicação local; a Diretoria Regional de Ensino – DRE; o Instituto Federal do Tocantins – IFTO; ACICOLINAS; Polícia Militar; Corpo de Bombeiros, Secretaria de Assistência Social, Defesa Civil, Governo do Estado e outras instituições.

 

O diretor da Vigilância em Saúde, Altemar Dutra, que acompanha o Sinan rotineiramente, destaca ainda como responsável pelos bons índices apresentados pelo município, as parcerias da Vigilância em Saúde e Atenção Básica e o trabalho desenvolvido pelos agentes de endemias e agentes comunitários de saúde que conseguiram visitar 100% dos imóveis por ciclo.  

 

Outro fator determinante que deve ser ressaltado, segundo Altemar, foi o trabalho realizado pelas escolas com seus alunos que foram mobilizados a irem para as ruas promover a conscientização da população e que usaram os conhecimentos obtidos nas atividades relacionadas à dengue em seus lares. Para o diretor, a participação de cada cidadão influenciou a mudar o cenário de desenvolvimento da doença. “Os resultados só foram possíveis porque toda sociedade deu as mãos por um único objetivo: combater o mosquito transmissor desta doença e quem ganhou com isso, foram todos os colinenses”, parabeniza o diretor.

 

Para o prefeito de Colinas José Santana Neto a queda dos números reflete também o sentimento de civismo das pessoas. ‟A dengue é um mal que pode atingir qualquer pessoa, todos nós estamos sujeitos. O trabalho feito pelos órgãos públicos e comunidade em geral surtiu efeito e é a prova de que com vontade, união e organização é possível promover melhorias ao nosso redor.” 

 

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