Nicolau Esteves vai à Câmara esclarecer inclusão de Palmas em Consórcio de Saúde

Secretário disse que população só tem a ganhar com consórcio. Projeto de Lei que autoriza participação do município de Palmas deve ser aprovado pelos vereadores, ainda sem data para ser votado...

Secretário defende aprovação de Projeto de Lei
Descrição: Secretário defende aprovação de Projeto de Lei Crédito: T1 Notícias

O secretário municipal de Saúde, Nicolau Esteves, prestou esclarecimentos na manhã desta quarta-feira, 25, na Câmara de Palmas sobre o Consórcio Intermunicipal de Saúde. Para Nicolau Esteves, “a população só tem a ganhar com o consórcio municipal”.

A presença do secretário na Câmara foi requerida pelo vereador Joaquim Maia (PV), para discutir o Projeto de Lei nº 25, que autoriza o município de Palmas a participar do Consórcio Intermunicipal de Saúde de Palmas. A Câmara precisa aprovar o Projeto de Lei para que o município possa participar do Consórcio.

Primeiro a gestão apresentou o projeto explicando como funcionaria o consórcio. “Nós estamos aqui para garantir ao cidadão o direito à saúde. O Consórcio vem especificamente trabalhar a questão de governança, segurança jurídica, patrimonial e outras”, afirmou secretário executivo da Semus, Luís Fernando Freesz.

Segundo ele, o consórcio dará “toda e qualquer garantia de segurança tanto às prefeituras quanto à população, porque nada se fará sem planejamento e tudo será analisado e aprovado pelos gestores”.

Num segundo momento, os vereadores questionaram os secretários sobre a implantação do Consórcio.  Joaquim Maia, autor do requerimento, questionou o secretário sobre como o novo modelo de prestação dos mesmos serviços de atenção básica à saúde, poderia melhorar o atendimento a população e se o município não estaria correndo o risco de ter os mesmos problemas que o Estado teve com a Pró-saúde. Sobre isso, o secretário respondeu que “não é o programa em si que vai resolver tudo, mas a estratégia é ser exemplo para os demais municípios porque tudo que Palmas faz, erradia”.

“Temos duas alternativas: criar ou não criar o consórcio. Se não criarmos não vamos saber. Ninguém prova que não vai dar certo apesar de ficar naquela, sem saber o que pode acontecer. Mas os exemplos mostram que pode dar certo”, disse Nicolau Esteves.

“Não é um modelo de gestão. É um programa. Se esta Casa não aprovar, não vamos deixar de gerir a Saúde. É completamente diferente do Pró-saúde, que não era um programa ruim, mas foi mal gerenciado”, afirmou Nicolau Esteves.

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