Número de consultas aumenta em mais de 1000% na rede pública de saúde de Palmas

O maior salto foi quanto às consultas odontológicas que em 2015 somaram 1.867 e em 2016 teve um salto de mais de 1.100% fechando o ano com 20.594 consultas

Palmas tem 100% de cobertura na Atenção Básica
Descrição: Palmas tem 100% de cobertura na Atenção Básica Crédito: Foto: Cleia Gomes

A capital do Tocantins vive um momento ímpar na área da saúde. Com 100% de cobertura na Atenção Básica e 80% de cobertura em Saúde Bucal, o número de consultas saltou de 28.575 em 2015 para 298.911 em 2016, ou seja, um acréscimo de mais de 1000% ou dez vezes mais. Um levantamento feito pela Superintendência em Atenção Primária e Vigilância em Saúde (Supavs) da Secretaria Municipal da Saúde mostra os procedimentos realizados nos oito territórios.

 

O maior salto foi quanto às consultas odontológicas que em 2015 somaram 1.867 e em 2016 teve um salto de mais de 1.100% fechando o ano com 20.594 consultas. Nas consultas médicas o salto também foi de mais de 1000% de um ano para o outro, sendo que em 2015, foram 20.607 consultas e em 2016, 214.322 consultas. Já na área de enfermagem foram 6.101 em 2015 e 63.995 em 2016, também mais de 1000%.

 

A rede municipal de saúde é composta por 33 Centros de Saúde Comunitários, os CSC, distribuídos em oito territórios em homenagem às etnias indígenas: Kanela (com seis unidades na região das Arnos), Apinajé (com quatro unidades / Arnes e Arses centrais), Xambioá (três unidades / Arses Centro Sul), Krahô (quatro unidades / Arses Sul), Karajá (cinco unidades / Aurenys), Javaé (cinco unidades / Taquaralto e região), Xerente (três unidades / Taquari e região) e Pankararu (três unidades em Taquaruçu, Buritirana e Taquaruçu Grande).

 

Para o secretário municipal da Saúde, Nésio Fernandes, a rede de saúde municipal passa por mudanças fundamentais com foco em melhor atender o cidadão palmense. “O modelo de redes de Atenção Primária vinculado à Vigilância em Saúde não implica somente em dar nome à rede de serviço, mas organizá-la de uma maneira diferente, buscando a eficiência do serviço de forma que a gente consiga de fato dar conta das necessidades de saúde da população. E na prática estamos vendo que o caminho é esse, ainda há muito o que melhorar, mas só o fato de termos alcançado 100% de cobertura é um avanço significativo”, ressalta o secretário.

 

Usuários satisfeitos com os serviços prestados nos centros de saúde não faltam. “Hoje você é atendido, porque antigamente tinha que dormir na fila para conseguir uma consulta, muitas vezes tinha que sair 5 horas da manhã para conseguir um dentista e às vezes tinham seis, sete pessoas na minha frente. Hoje não, você vem aqui, marca e logo é atendido”, afirma a atendente Francisca da Silva, que sempre recorre ao CSC da 806 Sul.

Comentários (0)