De acordo com o delegado da Elírio Putton Júnior, da Delegacia Especializada na Repressão a Crimes praticados Contra Concessionárias Prestadoras de Serviços Públicos (Derfae), a ação da Polícia Civil foi deflagrada depois que funcionários da companhia de energia elétrica, durante procedimento de rotina, foram até a residência da suspeita e verificaram a possível existência de um “gato” de energia, ou seja, uma ligação clandestina conectada diretamente com a rede elétrica, sem passar pelo medidor de energia.
O perito José Ivan Oliveira constatou, por meio de análise técnica, que estava de fato ocorrendo o crime de furto de energia. Com a constatação, os policiais civis da DERFAE determinaram que a proprietária abrisse a casa, mas em razão de sua negativa, foi necessário buscar equipamentos para adentrar a residência para a condução da autora do crime.
Durante o procedimento, nesta terça-feira, 26, a mulher resolveu se entregar. Ela foi presa em flagrante e levada para a delegacia para lavratura do auto de prisão em flagrante. No entanto, a suspeita pagou fiança e obteve o direito de responder ao processo em liberdade, conforme determina a legislação vigente.
Segundo o delegado Elírio Putton, o furto de energia elétrica é uma atividade nociva que prejudica toda a coletividade. “O prejuízo financeiro desse tipo de crime não é arcado somente pela companhia, mas em parte esse custo é repassado para todo cidadão que paga energia elétrica. Além disso, é grande o risco de acidentes fatais que são causados por essas ligações clandestinas”, destacou.
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