A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OABTO) e a Subseção de Araguaína se acompanha a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Tocantins contra H. S da S, acusado de um crime brutal ocorrido em 7 de julho de 2025, na cidade de Araguaína, contra o advogado Brás Pereira Arrais. O profissional foi mantido em cárcere privado, agredido e coagido a entregar bens pessoais, além de sofrer prejuízo financeiro com transferências bancárias forçadas durante a ação criminosa.
A OABTO classificou o atentado como um ato de retaliação covarde contra o legítimo exercício da advocacia e ressaltou sua atuação imediata desde a tomada de conhecimento do fato. A entidade mobilizou, de forma integrada, a Presidência da Seccional, a Procuradoria de Prerrogativas e a Subseção de Araguaína, acionando os mecanismos institucionais necessários para garantir celeridade às investigações. O caso também foi acompanhado pelo representante de prerrogativas de Araguaína, Bred James Neres Nunes Sousa.
O trabalho conjunto das Polícias Civis do Tocantins e do Pará resultou na prisão do principal suspeito, que já foi denunciado pelo Ministério Público à 1ª Vara Criminal de Araguaína pelos crimes de roubo majorado e extorsão mediante violência.
O presidente da OAB Tocantins, Gedeon Batista Pitaluga Júnior, e o presidente da Subseção de Araguaína, Davi Santos Morais, enfatizaram que a Ordem seguirá vigilante, acompanhando cada fase do processo judicial até sua conclusão, cobrando a responsabilização de todos os envolvidos.
“A justiça para um advogado é a garantia de segurança para toda a classe e, em última análise, para o próprio cidadão. As prerrogativas não são privilégios, mas garantias inegociáveis do devido processo legal”, destacou o presidente da Subseção de Araguaína.
Para a procuradora-geral de Prerrogativas da OABTO, Aurideia Loiola, quando um advogado é alvo de violência ou de ameaças em razão do exercício profissional, não se trata apenas de um ataque individual, mas de uma grave ofensa ao direito de defesa do cidadão e à própria Justiça. “É por isso que a Procuradoria de Prerrogativas da OAB atua de forma firme e imediata nesses casos, acompanhando as ocorrências, prestando apoio aos colegas e exigindo providências das autoridades competentes”, pontuou a procuradora-geral.
A OABTO reitera que não recuará diante de ataques à advocacia e reafirmou seu compromisso com a defesa do Estado Democrático de Direito e da integridade dos profissionais da área.
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