Operação da PF investiga grupo suspeito de falsificar diplomas de universidades

De acordo com a PF, a investigação teve início após a pessoa tentar revalidar seu diploma, através do método simplificado, perante o Conselho Regional de Medicina do Tocantins

Crédito: Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 23, a operação “Diploma do Crime”, com o cumprimento de mandado de busca e apreensão em Porto Nacional, expedido pela 4ª Vara Federal, contra suspeito de ter recebido grande soma de valores em um esquema criminoso de falsificação de diplomas, assinaturas e carimbos de Universidade Federal.


De acordo com a PF, a investigação teve início após a pessoa tentar revalidar seu diploma, através do método simplificado, perante o Conselho Regional de Medicina do Tocantins.


Foi apurado que a pessoa havia cursado medicina em Cochabamba, na Bolívia. No entanto, com a ajuda de terceiros, tentou burlar o revalida, apresentando documento de revalidação que teria sido emitido pela Universidade Federal de Pernambuco, não obstante nunca ter comparecido à referida instituição.


O indivíduo que promoveu a falsificação utilizou-se de carimbos e assinaturas do reitor, bem como do diretor da Universidade Federal de Pernambuco, que não foram reconhecidos pela instituição de ensino."A investigação desvendou o esquema criminoso e agora busca o possível envolvimento de outros fraudadores, bem como a verificação da prática de outras fraudes", explicou a Polícia Federal. 


A operação foi deflagrada pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins. O nome da operação faz referência a tentativa de validação de diploma de forma criminosa.


Os envolvidos podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de falsificação de documento público (art. 297, do Código Penal), uso de documento falso (art. 304, do Código Penal) e estelionato (art. 171, do Código Penal), com penas que somadas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.

 

Pandemia 


Em razão da pandemia, a Polícia Federal adotou logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI ́s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

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