Paciente com câncer de pele viraliza vídeo nas redes; Ses afirma que comprou remédio

Emocionada, ela relata no seu Facebook que os remédios para ajudar no controle da doença custam hoje cerca de R$ 54 mil. A Secretaria de Saúde diz que aguarda retorno de fornecedor.

Crédito: Reprodução

Um vídeo postado recentemente nas redes sociais e que viralizou, está mobilizando muita gente em torno do tratamento de Jessika Carolina da Silva, moradora de Palmas, que foi diagnosticada há um ano com câncer agressivo de pele, um tipo de melanoma. Emocionada, ela relata no seu Facebook que os remédios para ajudar no controle da doença custam hoje cerca de R$ 54 mil. 


 

Hoje, infelizmente, ela se encontra com a doença em estágio avançado, conforme seu desabafo na rede social.  Ao T1, a Secretaria Estadual de Saúde disse que recebeu recentemente uma decisão judicial no caso da Jessika e que o processo para compra da medicação já foi autuado e disparado para cotação. Entretanto, a SES/TO aguarda o fornecedor informar a data de entrega da medicação para que se inicie o tratamento. Todo o processo de compra deve obedecer trâmites legais regulamentados à administração pública.


 

Em seu relato, Jessika fala que já fez diversos tratamentos, como a radioterapia, contudo, para o seu caso, a terapia mais eficaz não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), o de imunoterapia, o que aumentaria sua taxa de sobrevida. “A imunoterapia vai ajudar as minhas células a se fortalecerem” desabafa. 


 

Para conseguir o tratamento, então Jessika decidiu recorrer à Justiça para que o Estado ofereça todos os medicamentos, além de uma vaquinha online. Segundo ela, o tratamento fica em torno de R$ 54 mil. 


 

A Ses confirmou que a referida medicação não é padronizada pelo SUS, assim não faz parte do rol de medicamentos oncológicos que a Secretaria deve comprar e dispor. Contudo, a Secretaria está comprando o medicamento, uma vez que este se faz necessário para qualidade de vida da referida paciente.



 

A doença de Jessika 


 

A moradora de Palmas foi diagnosticada em março do ano passado. Em maio, fez uma cirurgia para retirada do tumor localizado na virilha e, então, começar com as sessões de radioterapia. Só que em dezembro do mesmo ano o câncer voltou com metástases na região do abdômen. 


 

Em seu relato, ela afirma que há 8 anos foi encontrado uma mancha nas suas costas, mas, que à época, não foi alertada do que poderia se tratava, apenas foi retirada por uma dermatologista. 

 

“No começo de dezembro do ano passado foi detectado outro nódulo na minha virilha esquerda, onde fiz biópsia e foi comprovado que se tratava da doença novamente. Foi um terror viver aquilo de novo, para quem me conhece e me acompanha, sabe do que estou falando” expõe Jessika. 


 

“Os médicos decidiram que outra cirurgia não ia adiantar pois o câncer voltou com metástases na região do abdômen, e optaram pela imunoterapia, um tratamento mais adequado para meu quadro de saúde. Com esse tratamento a minha taxa de sobrevida aumentaria, ganharia um tempo” esclarece. 


 

Nota da Saúde


 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) lamenta a situação relatada pela paciente e reforça que atua no sentido de garantir a assistência necessária a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).


 

No caso de Jessika, a decisão judicial foi recebida recentemente, o processo para compra já foi autuado e disparado para cotação, entretanto, a SES/TO aguarda o fornecedor informar a data de entrega da medicação para que se inicie o tratamento. Todo o processo de compra deve obedecer trâmites legais regulamentados à administração pública.


 

Embora haja o medicamento atualmente disponível em pequena quantidade, há outro paciente com quadro semelhante ao de Jessika e, considerando os danos causados por uma possível interrupção de tratamento, as áreas responsáveis estudam a melhor forma de combinar ambos os tratamentos, sem prejuízo aos pacientes, assim que for determinado o prazo de entrega da nova remessa do medicamento.


 

A referida medicação não é  padronizada pelo SUS, assim não faz parte do rol de medicamentos oncológicos que a Secretaria deve comprar e dispor. Entretanto, a SES está comprando o medicamento, uma vez que este se faz necessário para qualidade de vida da paciente.


 

A SES reforça seu compromisso com um atendimento digno e humanizado aos seus usuários e se coloca à disposição dos órgãos de controle para esclarecimento e atendimento de suas determinações.


 

Quem quiser ajudar


 

Jessika Carolina da Silva

Telefone 63 98125-3847

Palmas-Tocantins

Conta para depósito: Caixa Econômica Federal 

Agência 3939

Operação 013

Conta 00028509-4

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