Pai acusa Marista de omissão após filho de 11 anos ser agredido por outros alunos

De acordo com relatos do pai, o Colégio Marista, em Palmas, está tentando omitir responsabilidade após três alunos, entre 17 e 18 anos, agredirem seu filho de 11 anos na porta da instituição

Marista de Palmas é acusada de omissão por pai de aluno
Descrição: Marista de Palmas é acusada de omissão por pai de aluno Crédito: Da Web

Um caso de agressão a uma criança de 11 anos, estudante do Colégio Marista de Palmas, por outros alunos que teriam entre 17 e 18 anos está gerando revolta nas redes após o pai, Rony Abrão de Andrade, publicar uma carta destinada à instituição onde aponta falta de suporte e tentativa de omissão. A carta foi disseminada nas redes nesta segunda-feira, 05, dois dias após o ocorrido.

 

Em entrevista por telefone ao Portal T1 Notícias, nesta tarde, o pai disse que não foi notificado da agressão pela direção e que só ficou sabendo do ocorrido porque seu outro filho, de 12 anos, ligou informando que seu irmão mais novo havia sido agredido.

 

Assim que o pai chegou ao Marista, foi recebido por outros alunos que presenciaram a violência e tentaram relatar. De acordo com o Rony, as testemunhas disseram que a agressão partiu de três alunos do terceiro ano, “um rapaz e duas moças, entre 17 e 18 anos de idade”.

 

Ainda de acordo com o pai, após a abordagem das crianças, que tentavam contar o que tinha acontecido, uma funcionária do colégio proibiu qualquer aluno da instituição de comentar sobre o assunto. “Quando entrei na escola, uma funcionária pediu para que os alunos não contasse nada para a gente” relatou Rony.

 

Segundo Rony, a diretora do colégio não se encontrava na instituição no momento do fato e que assim que ela chegou, a primeira coisa que disse foi “Você sabe que o buraco está fora do colégio?”, em referência ao local onde deu início a agressão, o que ele considera ter sido uma tentativa de se eximir da responsabilidade.  

 

Indignação

O pai esclareceu que sua maior indignação “é a forma como a instituição vem tratando o assunto desde o começo”.      “Depois de grande insistência por uma resposta da direção do Marista, a mesma prometeu um retorno para às 15h de hoje pelo departamento jurídico do Marista de Brasília. Até às 16h, momento da ligação, nenhuma resposta foi enviada”, reclamou.

 

“O que o Marista vem fazendo é um teatro para varrer tudo para debaixo do tapete” disparou Rony.

 

Outro lado

Também pelas redes, os supostos envolvidos no episódio se defenderam dizendo tudo começou quando o menino de 11 anos, que estuda no 6º ano do colégio, teria jogado uma borracha em uma estudante do 3º ano que estava acompanhada de dois amigos, em uma área externa do Marista.

 

A estudante relata que quando foram perguntar por que ele tinha feito aquilo, ele teria chutado um dos adolescentes. Então se iniciou uma discussão com troca de tapas e a criança teria pego o óculos do adolescente e corrido.

 

Já dentro da instituição, conforme a versão, uma dos adolescentes tentou pegar os óculos de volta com a criança e os dois caíram e se ralaram. De acordo com o relato, após o episódio, os três teriam ido à coordenação do colégio para contar o ocorrido.

 

Resposta

Portal T1 Notícias entrou em contato por telefone e por e-mail com a assessoria de comunicação do Colégio Marista de Palmas. Por e-mail, a assessoria solicitou contato vai telefone, no entanto, as ligações não foram atendidas. O espaço continua aberto.

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