Palmas adere ao Plano Juventude Negra Viva e se torna a 1ª no Tocantins

Iniciativa nacional busca enfrentar desigualdades, promover direitos e oportunidades à juventude negra

Crédito: Kaio Costa/Secom Palmas

Palmas aderiu nesta quinta-feira, 21, ao Plano Juventude Negra Viva (PJNV), o que a torna a primeira cidade do Tocantins a integrar a iniciativa nacional. A ação foi articulada pela Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial e Direitos Humanos (Seirdh) em parceria com a Fundação da Juventude de Palmas (FJP), com o objetivo de enfrentar desigualdades que afetam a juventude negra na Capital.

 

O compromisso foi reafirmado durante o Cerrado Rap, evento cultural de hip-hop organizado pelo Coletivo de Batalhas de Rima do Tocantins, que reuniu artistas, movimentos sociais e população na praça da Arse 112 (1.106 Sul) e contou com a presença do secretário de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo do Ministério da Igualdade Racial, Tiago Santana, que representou o Governo Federal.

 

Tiago Santana destacou que o Plano Juventude Negra Viva já alcançou 15 estados e cerca de 25 municípios em todo o país, e agora Palmas passa a integrar esse esforço. “Queremos que o hip hop seja também um instrumento de disputa de futuros para a juventude, ampliando oportunidades e garantindo direitos”, afirmou.

 

A iniciativa da Prefeitura de Palmas também está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 18) – Igualdade Étnico-Racial, uma proposta do movimento negro brasileiro junto à ONU. “O município reafirma seu compromisso com a Agenda 2030 e com políticas públicas que buscam equidade, cidadania e o enfrentamento do racismo estrutural”, explicou o secretário de Igualdade Racial e Direitos Humanos do município, José Eduardo de Azevedo.

 

“Esse movimento dialoga diretamente com o Comitê Intersetorial da Juventude que articula secretarias municipais para atuar de forma integrada, assim como o plano faz em nível federal. Estamos conectando esforços para que a juventude negra tenha o protagonismo que merece”, destacou o presidente da FJP, Rivaldo Azevedo da Silva.

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