Os casos confirmados de dengue em Palmas caíram 79,5% no primeiro semestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), entre 1º de janeiro e 30 de junho foram registrados 82 casos da doença, frente a 400 no primeiro semestre de 2024.
A redução é atribuída à reformulação das ações de combate ao Aedes aegypti, implementadas pela Semus desde o início do ano. Entre as estratégias estão a intensificação das vistorias domiciliares (com 209.794 imóveis inspecionados em toda a cidade ) e a ampliação de medidas como mutirões de limpeza, instalação de ovitrampas, aplicação de fumacê, pulverização com bombas costais e uso de larvicidas.
No mesmo período, não houve registro de casos de zika em 2025, contra dois em 2024. Já os casos de chikungunya tiveram aumento atípico, saltando de 40 confirmações no primeiro semestre do ano passado para 191 neste ano, o que elevou os dados gerais de arboviroses na capital.
As ações incluem ainda o monitoramento semanal das doenças, a realização do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), campanhas educativas e o uso do Levantamento de Índice (LI) durante visitas domiciliares para identificar áreas de risco e definir prioridades de intervenção.
Além disso, Palmas conta com o Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika, formado por representantes de diversos órgãos e instituições. O comitê atua no monitoramento do cenário epidemiológico e entomológico e na definição de estratégias mais eficazes no combate ao mosquito transmissor.
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