Palmas sedia lançamento da Marcha Nacional das Mulheres Negras nesta 4ª

A Marcha das Mulheres Negras 2015 tem como objetivo denunciar as desigualdades e violências que assolam a vida das mulheres negras de todo país

Evento nacional será em Brasília, em novembro
Descrição: Evento nacional será em Brasília, em novembro Crédito: Divulgação

Brasília vai sediar no dia 18 de novembro a Marcha Nacional das Mulheres Negras e para participar do evento mulheres negras de todo país se articulam realizando lançamentos regionais preparatórios para o evento nacional. No Tocantins, o lançamento estadual acontece nesta quarta-feira, 17, às 19 horas, no Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins, em Palmas.

 

Durante a abertura do evento serão ministradas duas palestras: “Contra o racismo e o Machismo e pelo bem viver”, com a professora da UFT e membro da APN - Agentes Pastorais Negros, Dra. Ana Lúcia Pereira, e “Mulheres negras e populares: Traçando caminhos, construindo Direitos”, com Rosana Fernandes, assessora de projetos e formação da Cese – Coordenadoria Ecumênica de Serviço.

 

Após o lançamento, o Comitê responsável pela articulação estadual, inicia uma agenda de seminários, palestras e formações políticas sobre a mulher negra na sociedade brasileira e tocantinense, em Palmas e em alguns municípios do interior, em datas a serem divulgadas.

 

A Marcha das Mulheres Negras 2015 tem como objetivo denunciar as desigualdades e violências que assolam a vida das mulheres negras de todo país, tendo em vista, principalmente, o recrudescimento do racismo na sociedade.

 

A proposta da mobilização nacional em novembro é protestar pelo fim do feminicídio de mulheres negras; fim do racismo e sexismo produzidos nos veículos de comunicação promovendo a violência simbólica e física contra as mulheres negras; fim das revistas vexatórias em presídios e as agressões sumárias às mulheres negras em casas de detenções; pela garantia de atendimento e acesso à saúde de qualidade às mulheres negras e pela penalização de discriminação racial e sexual nos atendimentos dos serviços públicos; pela participação efetiva na vida pública, entre outras reivindicações.

 

(Com informações do Comitê Impulsor da Marcha no Tocantins)

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