Para suprir a rede, Saúde de Palmas aciona empresas por atraso na entrega de remédios

Mais de 40 empresas que ganharam a licitação, descumprem contrato e não entregam os itens solicitados pela gestão; o descumprimento impacta o fornecimento de medicamentos para os usuários do SUS

Crédito: Raiza Milhomem/Secom Palmas

Para suprir suas unidades com medicamentos e dessa forma atender os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), uma população estimada em 500 mil pessoas, a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (Semus) notificou 39 empresas de um grupo de 67 vencedoras do processo de licitação por estarem em atraso com o fornecimento. Além de prosseguir com as notificações, a Semus informa que está tomando medidas cabíveis ao caso.

 

O processo de licitação para a compra dos medicamentos foi concluído pela Prefeitura de Palmas em julho. Na ocasião, 68 empresas ganharam a licitação e, segundo relata a Semus, ainda no primeiro pedido foi solicitado aos fornecedores que abastecessem por seis meses a Rede de Saúde com medicamentos solicitados, entre eles injetáveis, antibióticos, medicamentos básicos para hipertensos, psicotrópicos, entre outros.

 

A Semus explica que, pelo edital, após a solicitação, a entrega deveria ser feita em um prazo de 10 dias. Passado o período, as empresas foram notificadas, pois dos 67 fornecedores,  apenas 21 entregaram os medicamentos e, ainda assim, uma remessa muito abaixo do solicitado.

 

Os medicamentos, conforme informações da Semus, compõem uma lista de milhares de itens de uso contínuo e para atendimento nos serviços especializados e de urgência e emergência, além de suprir as 19 farmácias básicas municipais. A Semus estima que 500 mil pessoas moradoras na capital e população flutuante sejam atendidas com medicamentos, pois mais de 400 mil cartões SUS estão cadastrados nas redes de Palmas.

 

 

Os itens pertencem à Relação Nacional de Medicamentos (Rename) e as Relações Municipais de Medicamentos (Remume). A Rename é preconizada pelo Ministério da Saúde e a Remume é preconizada pela a gestão para ampliar a oferta de medicamentos específicos da demanda municipal.

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