Na presença da comunidade, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha assinou na noite desta quarta-feira, 08, a ordem de serviço para que a empresa Forma Engenharia Ltda inicie as obras de drenagem, terraplanagem e pavimentação no setor Santo Amaro.
A obra compreende a instalação de 4 mil metros de rede de drenagem e a pavimentação de 52 mil m², significando um investimento no valor de R$ 3.673.071,25 (três milhões, seiscentos e setenta e três mil, setenta e um reais e vinte e cinco centavos) , recursos do Governo Federal com contrapartida de 5% da Prefeitura de Palmas. O prazo de execução da obra é de 12 meses podendo ser prorrogado.
Durante o evento, Amastha explicou aos moradores os problemas que a Prefeitura enfrentou com a empresa Vale do Tocantins Engenharia, Comércio e Serviços Ltda, que venceu a licitação, mas não executou os serviços. “No dia 28 de agosto assinamos o contrato com a empresa, demos o prazo de cinco dias, eles pediram para prorrogar para dez, ainda assim demos novo prazo, porém a empresa não iniciou os serviços. Em tempo recorde conseguimos rescindir o contrato e chamar a terceira colocada na licitação, que executará a obra.”
O prefeito ainda ressaltou seu compromisso com o setor. “Assim que assumi o mandato vetei a lei do plano diretor que deixava de fora o Santo Amaro, viemos aqui para iniciar o processo de regularização fundiária, agora vamos iniciar essa obra de infraestrutura e urbanização e tenham certeza de que o resultado será melhor do que vocês imaginam.”
Para a presidente da Associação de Moradores do Santo Amaro, Tina Pereira Araújo, a obra é a realização de um sonho antigo dos moradores do setor. “Acredito que essa obra vai ser executada, estamos confiantes, pois já sofremos demais com poeira e lama.”
Punição
Durante o evento o gestor municipal e o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcílio Ávila, assinaram o termo de inidoneidade da empresa Vale do Tocantins Engenharia, Comércio e Serviços Ltda. Além de multa, a empresa não poderá firmar contrato com o serviço público tanto em Palmas quanto em todo o país.
“A população não pode ser prejudicada e a empresa ficar ilesa. Estamos utilizando os argumentos legais para efetuar a punição cabível”, destacou Amastha.
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