Palmas mais uma vez figura entre os 50 municípios brasileiros que estão inovando e apresentando resultados acima da média no País quando o assunto é saúde pública. Isto é o que aponta um ranking montado pela consultoria Urban Systems, divulgado na manhã desta sexta-feira, 18, pela Revista Exame. Palmas aliás, está no topo do ranking, na quinta posição com índice de 3,678 numa escala de 0 a 9 pontos, à frente de outras capitais como Porto Alegre (7º com 3,643), Florianópolis (9º com 3,590) e Rio de Janeiro (10º com 3,553).
Para o secretário municipal de Saúde, Nésio Fernandes, o reconhecimento deve ser comemorado sim, mas não deve haver acomodação ou auto-suficiência por parte da gestão e da equipe que compõem o Sistema Único de Saúde de Palmas (SUS). “Estamos num patamar mais elevado que boa parte dos municípios brasileiros, com investimentos da própria Prefeitura, aumentamos a capacidade de atendimento e hoje temos 100% de cobertura na atenção primária e mais de 80% na saúde bucal, mas ainda temos muitos desafios”, destaca.
O secretário destaca ainda que a implantação do Modelo de Atenção a Doenças Crônicas (MACC) no SUS de Palmas está tendo uma reorganização e a consequente melhoria nos serviços prestados aos usuários. “O SUS é um sistema de saúde em constante construção e com muitos desafios a serem enfrentados, seja de ordem financeira, operacional, estrutural ou de gestão. E o foco dos serviços deve ser sempre o paciente, ou seja, as demandas da saúde não devem vir de cima para baixo. Nossos serviços devem estar voltados para a real necessidade dos nossos usuários e este caminho que queremos seguir”, complementa Nésio Fernandes.
Líder
A líder no ranking é a capital do Espírito Santo, Vitória, que foi considerada a melhor cidade do Brasil em estratégias inteligentes em saúde. O índice de desempenho do município foi de 4,099 em uma escala de 0 a 9 pontos. Belo Horizonte (MG), São Caetano do Sul (SP) e Sobral (CE) aparecem em segundo, terceiro e quarto lugares no ranking, com índice de 3,830, 3,806 e 3,788 respectivamente.
Para montar o ranking, a Urban Systems levou em consideração nove critérios: leitos por habitantes; leitos de internação; médicos por habitantes; cobertura populacional da equipe de saúde da família; número de concluintes no setor de saúde; despesa municipal com o setor; ciclovias; atendimento urbano de esgoto e cobertura do serviço de coleta de resíduos.
Comentários (0)