Pessoas privadas de liberdade produzem 29 carrinhos artesanais para dia das crianças

Os carrinhos foram produzidos na Casa de Prisão Provisória de Palmas e na Cadeia Pública (CP) de Dianópolis e vão contemplar crianças em vulnerabilidade social.

Crédito: Marcos Miranda/Governo do Tocantins

Um projeto resultante do Programa Novo Tempo produziu 29 carrinhos artesanais para serem distribuídos a entidades que tenham como alvo crianças em situação de vulnerabilidade social. O artesanato foi produzido em uma parceria que envolveu fabricação na Casa de Prisão Provisória de Palmas e na Cadeia Pública (CP) de Dianópolis.

 

O projeto foi desenvolvido a fim de que o fruto do trabalho das pessoas privadas de liberdade retorne como um bem social à sociedade tocantinense.

 

A ação é voltada ao feriado do Dia das Crianças, em parceria da Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju), por meio de sua Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional do Tocantins (Sispen-TO).

 

De acordo com o superintendente do Sispen-TO, Orleanes Alves, o interesse pelos carrinhos artesanais foi grande e a intenção é que sejam produzidos em maior quantidade. “Pedimos que fossem fabricados mais, a nossa intenção é que possam ser também comercializados futuramente”, disse. 

 

Segundo o chefe da unidade de Palmeirópolis, Wallas Lima de Azevedo, a produção dos artesanatos envolveu três reeducandos. “A produção continua, pois a demanda aumentou e o melhor é que os presos podem ganhar aprendendo um novo ofício e a remição da pena pelo trabalho”, explicou.

 

O preso J.F.G, de 49 anos, declarou que aperfeiçoou o seu aprendizado na unidade. “Eu aprendi a fazer os carrinhos na unidade prisional de Palmeirópolis, mas já tinha facilidade porque sou carpinteiro. Fico feliz de fazer a alegria das crianças neste projeto”, finalizou.

 

Projeto

 

Para participar do projeto através de doações, basta entrar em contato com a superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional ou através do e-mail da Secretaria de Cidadania e Justiça.

Comentários (0)