Um suspeito foi preso acusado de atear fogo em 260 cisternas na madrugada desta sexta-feira, 23, no municipio de Taguatinga, região sudeste do Estado. José de Assis de Jesus, de 39 anos, negou que tenha cometido o crime.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Wanderson Chaves de Queiroz, a Polícia chegou ao suspeito através de denuncias anonimas e relato de testemunas. "Primeiro vieram as denuncias anônimas e quando fomos a campo, algumas testemunhas deram indícios do envolvimento dele no incendio", disse.
O delegado afirma que dentre o relato de testemunhas, algumas afirmaram que viram José de Assis rondando o local do crime naquela noite. Disseram também que ele teria pedido um isqueiro emprestado, que ele foi visto com uma camisa e, mais tarde, quando começou o incêndio, ele estava sem a camisa, "o que leva a crer que ele tenha usado a camisa para atear fogo nas cisternas", disse o delegado.
A prisão do homem, de acordo com Wanderson Chaves, foi realizada em flagrante. "Foi lavraado o auto de prisão em flagrante, ele está aqui na Delegacia, posteriormente será encaminhado para a Cadeia de Taguatinga, onde ficará à disposição da Justiça", informou.
Assis tem passagem pela Polícia por furto e violência doméstica. O delegado destacou a participação da Polícia Militar e do Exército no caso.
Outros suspeitos
Outras duas pessoas haviam sido presas antes da prisão de José de Assis. Segundo o delegado, dois homens foram detidos como suspeitos de atearem fogo nas cisternas porque a Polícia descobriu que eles estavam fazendo arruaça na cidade, próximo ao horário do incêndio. "Eles cometeram uma série de danos em três residências da cidade próximo ao horário do crime, por volta das 3h da madrugada. Hoje de manhã encaminhamos eles para a Delegacia por terem causado os danos e, com a evolução da investigação, vimos que eles não tinham nada a ver com o incêndio", afirmou.
Cisternas
As cisternas estavam armazenadas no pátio da Associação de Vaquejada do município, aguardando instalação.
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