Moradores do município de Couto Magalhães denunciaram ao T1 Notícias o estado de uma ponte de madeira que liga a cidade nova à parte antiga, Porto Franco do Araguaia. Cheia de buracos e correndo o risco de cair, a ponte precisa de reforma. A população diz que com a ocorrência das fortes chuvas deste período, o estado da ponte piora a cada dia, aumentando consideravelmente o risco para quem trafega pelo local. Ao T1, nesta quarta-feira, 15, moradores relataram que se sentem inseguros de transitarem na ponte e que tentam improvisar a passagem com tábuas para evitar que um acidente aconteça. “Estamos nos sentindo prejudicados e com medo. Damos um jeito colocando tábuas, mas não resolve”, informou uma moradora que pediu para não ser identificada.
Por telefone, o prefeito da cidade, Ezequiel Guimarães Costa, informou ao T1 que a ponte foi deteriorada após a passagem de um caminhão, com excesso de peso, o que acabou provocando sérios danos à estrutura.
A ponte que passa sobre o Córrego Borá é muito utilizada pelos coutenses, pois dá acesso a outros municípios, escolas, assentamentos e praias da região. O presidente da Câmara Municipal de Couto Magalhães, Carlos Sousa, informou ao T1, em entrevista nesta quarta, que apresentou um projeto de lei, aprovado por unanimidade na Casa, em que pede o reparo da ponte com urgência. Segundo ele, “o Executivo pediu um prazo de 20 dias para a execução do serviço, pois não está achando madeira para fazer os reparos necessários”. Para o vereador, “a ponte deveria ser desmanchada e feita uma nova de concreto que dure muitos anos e seja segura”, avaliou o parlamentar que é da base aliada.
Material para reforma
O secretário de Infraestrutura do Município, Leonardo Rosa da Silva (Nardino) reconheceu que a ponte está em péssimo estado, mas informou ao T1 que a gestão não está encontrando madeira para fazer os reparos necessários. “Não estamos achando madeira, assim que a gente achar o reparo será feito” resumiu. Questionado sobre a construção de uma ponte de concreto, o secretário informou que “esta seria a melhor opção, mas não há recursos”.
(Atualizada às 11h48)
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