Prefeito decreta estado de emergência por excesso de chuvas que prejudica colheita

O decreto é sobre a ação das chuvas na colheita da soja da safra 2020/2021, tem seus efeitos retroagidos ao dia 18 de março com vigência de 90 dias e não faz menção a inundações de ruas ou residências

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Em decreto publicado no Diário do Município de Porto nesta quinta-feira, 15, o prefeito Ronivon Maciel determinou situação de emergência climática no município em virtude das "excessivas e ininterruptas chuvas acima dos índices esperados". Com o decreto, todos os órgãos municipais estão autorizados no sentido de apoiar ações de enfrentamento à situação de emergência hídrica.
 

Conforme a publicação, o decreto é sobre a ação das chuvas na colheita da soja da safra 2020/2021, tem seus efeitos retroagidos ao dia 18 de março com vigência de 90 dias e não faz menção a inundações de ruas ou residências da cidade. 

 

A prefeitura diz que, em pesquisa realizada pela APROSOJA, neste mês de março, observa-se que a colheita da safra de soja “encontra-se com apenas 38,5% do total das áreas plantadas na média, e dessa área colhida, a média de avaria e umidade de grãos gira em média de 33,2%”.

 

O decreto também observou dados divulgados pela Divisão de Meteorologia da Secretaria da Agricultura do Tocantins, que apresentam mais de 1.000 milímetros de chuva recentemente, o que prejudicou a colheita da soja dada no início no mês de fevereiro.
 

O documento ainda informa que o excesso de chuva ocasionou um aumento significativo nos custos de produção desta safra em razão da alta nos preços dos insumos agrícolas, principalmente nos produtos químicos, devido à alta do dólar e a situação gerada pela Covid-19.

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