A Prefeitura de Palmas encaminhou nota ao Portal T1 Noticias, defendendo a lisura da aplicação de R$ 30 milhões, feita em 7 de dezembro do ano passado no Fundo Cais Mauá,a través da corretora ICLA Trust, que permanece gerindo o fundo, embora declarações em contrário do presidente do Previpalmas, Max Fleury ao T1 Notícias, e de um proposto da REAG em Porto Alegre, José Antonio Bittencourt.
Lamentando que a imagem do PreviPalmas seja associada aos “lamentáveis fatos ocorridos no Igeprev”, a nota assinada pela Cidade de Palmas faz referência a uma gestão que elevou o balanço patrimonial em 123,31 % e defende que as aplicações foram feitas “de acordo com as regras recomendadas pelos órgãos de controle”.
A associação foi feita uma vez que a ICLA Trust é a mesma NSG, corretora responsável pela gestão do Fundo da Churrascaria Porcão, que contabilizou prejuízos de mais de R$$ 330 milhões ao Igeprev.
A nota afirma que o Banco Itaú é o custodiante da REAG, que a prefeitura sustenta ser a atua gestora do Fundo Cais Mauá, informação desmentida pela assessoria do presidente da empresa João Carlos Mansur.
No caso do Igeprev, o custodiaste era o próprio Banco do Brasil, o que não garantiu os investimentos do IGEPREV, já que a garantia limite para estes fundos de participação não ultrapassa a marca dos R$ 250 mil eras. Confira a íntegra da Nota.
NOTA OFICIAL
A Prefeitura de Palmas esclarece que as práticas de gestão do PrevPalmas estão de acordo com as regras recomendadas pelos órgãos de controle e estranha a tentativa de vincular seu modelo de gestão aos lamentáveis fatos ocorridos no Igeprev. Ao contrário do fundo estadual, o PrevPalmas vem aumentando o seu balanço patrimonial, por realizar aplicações em bancos sólidos, com fiscalização dos próprios servidores.
A reportagem veiculada no site T1Notícias não fala em “prejuízos”, mas ao lançar a dúvida sobre PreviPalmas prejudica a sua imagem, ignorando que o fundo finalizou 2017 com balanço patrimonial positivo de R$ 600 milhões. Na gestão atual, o balanço patrimonial de PreviPalmas cresceu 123,31%, saltando de R$ 255 milhões em 2012 para R$ 570 milhões até julho de 2017.
Em 2017 o PREVIPALMAS foi submetido a auditorias do Ministério da Previdência, Tribunal de Contas e auditorias externas independentes, e em nenhuma delas houve qualquer apontamento de má gestão dos recursos administrados.
Todos os investimentos são criteriosamente analisados e transparentes, realizados em instituições sólidas devidamente autorizadas pelos órgãos reguladores (CVM/ Bacen/ Anbima), além disso acompanhados periodicamente visando a manutenção da saúde financeira do instituto e o atingimento das metas atuarias.
Com a anuência do Conselho Previdenciário, temos como Instituições com recursos investidos, os Bancos conforme política de investimentos: Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal; Bradesco e, Itaú, na qualidade de gestor, administrador ou custodiante.
Quando o Prefeito CarlosAmastha assumiu seu primeiro mandato em Janeiro/2013, o PREVIPALMAS tinha um saldo acumulado de pouco mais de R$ 240 milhões de reais. Ao longo desses cinco anos tivemos um salto de saldo acumulado para R$ 635 milhões de reais. Somente no último ano o saldo líquido evoluiu em mais de R$ 100 milhões, já descontados todos os pagamentos de aposentadoria e despesas administrativas do instituto.
O Itaú, maior banco comercial da América Latina figura como custodiante e garantidor das cotas do fundo de investimento do CAIS Mauá Brasil, tendo na qualidade de gestor, atualmente, a REAG Investimentos, maior gestora e administradora de Fundo de Investimentos Imobiliários do Brasil, com mais de 5 bilhões sob gestão assumiu a administração e gestão da Cais Mauá do Brasil S/A conforme publicação do novo regulamento no site da CVM (cvm.gov.br).
Toda a experiência e tradição do Banco Itaú, Banco Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil está sendo utilizada nesses e em outros investimentos para alavancar o êxito dos recursos do Instituto. Diante do cenário de queda da taxa de juros, pouquíssimos institutos de previdência conseguiram atingir a meta atuarial (IPCA +6% a.a). O PREVIPALMAS superou a meta de 2017 em mais de 120%, mantendo a saúde financeira da carteira de investimentos. Em janeiro de 2018 não foi diferente, dados preliminares apontam para uma rentabilidade de 1,06%, superando a meta atuarial de 0,89% (IPCA +6). Todo este desempenho está na escolha das instituições com maior solidez e segurança
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