Servidores públicos municipais de Palmas realizam protesto na manhã desta terça-feira, 28, em frente ao prédio onde passou a funcionar a prefeitrura, na Avenida JK, no centro da cidade. O protesto é contra a decisão do prefeito Carlos Amastha de conceder apenas 6,5% de reajuste para os servidores municipais, ao passo que os professores receberam percentual de 10%.
Na tentativa de desmobilizar os servidores, a Prefeitura chegou a apresentar uma proposta de pagar 6,5% em maio e outros 3,5% em janeiro de 2014, o que provou indignação dos servidores. De acordo com o presidente do Sisemp, Carlos Augusto de Melo Oliveira, a proposta do prefeito é inconstitucional e um desrespeito aos servidores. “O prefeito não formalizou a proposta e não trata os servidores com isonomia”, argumentou.
De acordo com Carlos Augusto “ao fazer esta proposta o prefeito desrespeita o servidores e não vamos aceitar este tipo de coisa”. Segundo Carlos Augusto, ao conceder aumentos diferenciados para as diversas categorias, o prefeito trata os servidores de forma discriminatória.
Além de cobrar isonomia no reajuste salarial os servidores cobram ainda o pagamento do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), além de cobrar uma efetiva valorização dos profissionais; nomeações e melhoria nas condições de trabalho no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e demais órgãos; atenção às práticas de assédio moral.
De acordo com a Prefeitura, além da data-base, mais de 4.600 servidores receberão pagamento das progressões por tempo de serviço com índice que passa de 1,39% para 2,39%, o que segundo o presidente do Sisemp são conquistas dos trabalhadores e não benefícios oferecidos pela administração.
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