A Prefeitura de Palmas, por meio da Procuradoria Geral do Municipio (PGM), protocolou uma representação nesta quinta-feira, 9, no Ministério Público do Tocantins (MPTO), contra as empresas Expresso Miracema, Palmas Transporte e Turismo e também o Seturb, pedindo providências cabíveis sobre os fatos que ocasionaram a crise no serviço de transporte coletivo, que começou no dia 30 de janeiro deste ano.
Com a falta de veículos suficientes para atender a demanda e o não funcionamento do sistema de bilhetagem eletrônica, as estações ficaram lotadas e muitos usuários tiveram que esperar por mais de três horas para embarcar em um veículo.
Seturb nega acesso da prefeitura ao servidor e corta luz da garagem
Na representação, a Prefeitura diz que “as concessionárias e a Seturb, que estavam de posse do servidor e da chave de acesso ao servidor que, repisa-se, é do poder público que desembolsou o valor para sua compra, mas repassa o servidor às concessionárias para operação do sistema de bilhetagem eletrônica, simplesmente se negaram a dar acesso ao Município de Palmas ao servidor, impedindo que o sistema de bilhetagem pudesse funcionar, o que perdurou por ao menos uma semana”.
Além da interrupção da prestação do serviço de transporte, a Prefeitura denuncia que o responsável pela empresa Expresso Miracema, ordenou o desligamento da água, a luz e a internet da garagem, que até então era utilizada por ambas as empresas representadas, onde se concentram o lava-jato, almoxarifado, serviços de mecânica, entre outros.
“Para impedir ou retardar qualquer tentativa de continuidade da prestação do serviço de transporte, confirmando a conduta dolosa com o intuito claro de causar a grave crise de mobilidade que acometeu o sistema de transporte público da capital”, diz a Prefeitura no documento.
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