A Prefeitura de Palmas pretende contratar empresa de auditoria para checar as contas das empresas de transportes públicos da capital.
Segundo o secretário municipal de Mobilidade e Transporte, Cristian Zini Amorim, “queremos fazer uma auditoria geral na contabilidade, saber os custos dessas empresas e principalmente o lucro delas, se é justo. Vai se auditar tudo, o que está entrando no cálculo tarifário e verificar se essas informações são verdadeiras”.
A auditoria visa dar transparência ao modo como é calculado a tarifa do transporte público municipal, que atualmente, segundo Zini, é feito com base nos dados fornecidos pelas empresas, que precisam ser confirmados. “Precisamos saber a veracidade dessas informações. A quilometragem, o preço do pneu, o custo de um passageiro, tudo”. Com o resultado em mãos, a Prefeitura pretende avaliar se o preço da passagem é justo, além de conseguir efetivamente saber o custo e o lucro do transporte.
“Quando a empresa quer aumentar o preço da passagem, ela alega que está com lucro baixo, apresenta dados e o prefeito é quem decide. Mas nem se cogita a possibilidade de aumentar a tarifa. O prefeito já deixou bem claro que não autoriza aumento”, disse ao pontuar que após os estudos pode acontecer uma redução no valor da tarifa.
O secretário falou também que a gestão está se baseando no que foi feito pela Prefeitura de São Paulo (SP), que já tem edital de licitação para contratar empresa de auditoria. “Não temos nenhuma empresa para fazer isso aqui, por isso fomos até São Paulo para pesquisar, pegamos todo material para trazer para nossa realidade e o mais rápido possível contratar empresas de fora”. De acordo com Zini, “pretendemos trazer todo o Brasil para a licitação”.
Perguntado sobre processo de licitação das empresas de transporte anunciado pelo Prefeito Amastha no início da sua gestão, o secretário informou que “uma liminar da Justiça suspendeu a comissão que estudava essa licitação”.
Atualmente três empresas, segundo Zini, administram o transporte público municipal, sendo a Miracema com 75% do mercado, a Via Cap de Brasília (DF) com 20% e a empresa Palmas, com 5%. A última tem como sócios o dono da Miracema, Toninho, e sua esposa.
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