Os procuradores municipais de Palmas distribuíram rosas com mensagem de desagravo à saída do secretário municipal de Assuntos Jurídicos e de Transparência e Controle Interno, José Roberto Torres Gomes.
No início da tarde desta quinta-feira, 31, eles percorreram os andares da Prefeitura Municipal, na Avenida JK, distribuindo rosas aos servidores públicos municipais parabenizando-os por serem quem são. Na flor, a frase de Madre Tereza "as pessoas boas merecem nosso amor. As pessoas ruins precisam dele" estava anexa em cartão assinado pela Associação dos Procuradores do Município de Palmas (APMP).
O presidente da APMP, Antônio Chrysippo Aguiar, afirmou em entrevista ao T1 Notícias que o dia era de festa porque os procuradores estão virando uma página negativa da administração pública municipal e, sobretudo, da procuradoria.
“Não queremos lembrar isso, queremos lembrar as coisas positivas, que nós somos concursados, que permanecemos na Procuradoria, que estamos servindo ao interesse público. E lembrar que nós estamos à disposição como sempre estivemos na defesa dos interesses públicos”, disse.
Segundo Crysippo, “as flores significam o nosso sentimento de festa, não de rancor. Nós queremos externar um sentimento maior, que não tiveram conosco quando nos atacaram de todas as formas. Nós queremos retribuir de outra forma”.
Quando perguntado se as flores externavam o sentimento de felicidade dos procuradores municipais com a saída do secretário, Crysippo disse apenas que “estamos em festa e nós queremos que prevaleça o espírito das flores, que é o espirito que acaba vencendo”.
Ele afirmou ainda que a Procuradoria vai continuar defendendo os interesses públicos, “como nós sempre tivemos” e sobre o secretário que deve assumir a pasta, Públio Borges, disse que “esperamos dias melhores e que as páginas piores tenham sido viradas e esquecidas”.
Procurado pela redação do T1 Notícias para comentar a distribuição de rosas em desagravo a sua saída, José Roberto Torres declarou: “eu adoro rosas”.
Em outra oportunidade o ex-secretário foi à Câmara de Palmas falar sobre o motivo da sua saída, que seria para se dedicar ao Ministério Público de Contas, e afirmou que “desafetos que eu possa ter deixado não são desafetos meus, mas do meu cargo. E por isso que eu não me intimido com aqueles que ficaram magoados com minhas ações”.
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