Professores da rede municipal de Araguaína seguem com suas atividades paralisadas nesta segunda-feira, 3. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), Regional de Araguaína. De acordo com a entidade, a mobilização ocorre na Câmara Municipal da cidade e busca pressionar a gestão municipal por diálogo e atendimento às pautas da categoria. O Sintet avalia que o quadro de menos de mil servidores concursados contra quase quatro mil contratados impacta na adesão ao movimento.
O alto número de contratos interfere na mobilização, pois há o receio, por parte dos contratados, de possíveis retaliações ou da perda do emprego. Contudo, entre os professores efetivos, a adesão atinge a marca de 99%, com exceção daqueles que ocupam cargos de confiança", informa a presidenta do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca.
Essa disparidade entre o número de servidores efetivos em greve e a totalidade da força de trabalho contratada tem gerado informações desencontradas sobre o funcionamento das escolas e a extensão da paralisação.
Paralisação mantida
O Sintet reafirma que a categoria mantém a mobilização pela garantia de direitos e pela valorização dos profissionais de educação e informa que reivindicação que motivou a greve é a crítica a um Projeto de Lei Complementar (PLC) enviado pela Prefeitura à Câmara, que propõe uma reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do magistério municipal.
O Sindicato alega que o PLC representa um retrocesso e retira direitos históricos, como a redução dos percentuais de gratificação por titulação.
A Prefeitura de Araguaína, por sua vez, defende a proposta e alega que a atualização do PCCR é "necessária e responsável" para garantir o equilíbrio financeiro da Educação. O impasse entre a categoria e a gestão persiste.
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