Os professores e servidores administrativos da rede municipal de ensino de Palmas estão em indicativo de greve desde o sábado passado, 14. Nesta semana, eles devem oficiar o prefeito Carlos Amastha (PP), que foi notificado sobre suas reinvindicações, e aguardam posicionamento do gestor até o próximo sábado, 21, quando haverá assembleia geral para decidir se entraram em greve ou não.
Nesta segunda, 16, os servidores da Educação trabalham utilizando coletes com a informação “educação em indicativo de greve”. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) José Roque, a falta de autonomia da secretária municipal da Educação, Berenice Barbosa, relatado por alguns professores conforme apurado e noticiado pelo T1 Notícias, é também motivo de paralisação.
“A comissão de greve representante dos servidores municipais se reúnem às 10 horas desta segunda com o prefeito para apresentar a pauta de reinvindicações. A decisão se entraremos em greve ou não, será no próximo sábado em assembleia”, disse o presidente.
Reivindicações
Os servidores reivindicam concurso imediatamente, transparência na contratação de educadores, não à terceirização de serviços, redução de alunos por sala/professor, progressões do PCCR, manutenção das seis horas para o administrativo, não à diminuição de servidores administrativos pela nova modulação, eleição de diretores das unidades escolares, fim de perseguições em locais de trabalho, revisão do PCCR, incorporação da GRC, retorno dos porteiros nas unidades de ensino.
Carga horária
Também ficou aprovado em assembleia que os educadores vão continuar fazendo a jornada de 6 horas corridas, que foi alterada para 8 horas pela atual gestão. "A semana é de negociações", informou a assessoria do sindicato.
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