Projeto Recriar Vidas será realizado em Marianópolis com formação para profissionais

Parceria entre Recriar e prefeitura, por meio da Secretaria da Educação, prevê formar profissionais das redes de educação, assistência, saúde e sociedade civil para formação de rede de proteção

Crédito: Divulgação/Recriar Vidas

Em reunião nessa terça-feira, 10, a Recriar Vidas e a equipe técnica da prefeitura de Marianópolis iniciaram a formalização de parceria para implementação do Projeto Recriar Vidas, ação já desenvolvida em outras cidades tocantinenses e em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais. As ações ocorrerão nos primeiros dias do próximo mês, com data de lançamento prevista para 1 de setembro.

 

Na reunião, que contou com a participação do prefeito, Isaias Piagem, da Secretária Municipal de Educação, Mara Andréia Prediger, e da Secretária de Assistência Social, Maria de Jesus Dias Piagem de Oliveira, ficou definido que serão formados mais de 100 profissionais da cidade, distribuídos entre educação, assistência social, saúde e conselho tutelar. O intuito é promover a entrega de conteúdos didáticos e a formação de instrumentalização pedagógica, psicológica e métrica dos profissionais, garantindo a formação de uma rede de proteção social na cidade, especialmente quanto a avaliação do risco e grau de consumo de substâncias psicoativas, bem como ações de redução dos fatores de vulnerabilidade social de crianças e adolescentes.

 

De acordo com o responsável pelo projeto, Ricardo Ribeirinha, a intenção é preparar os profissionais a cuidarem de sua saúde emocional e, a se atentarem aos fatores que podem levar os jovens a uma condição mais grave de risco social. “A ação prevê um novo olhar sobre o que leva os jovens, crianças, sejam alunos da rede ou atendidos do CREAS e CRAS, ao consumo de drogas, levando em conta os fatores que oferecem esse risco como ansiedade, depressão, violência, pobreza, ideação suicida, entre outros”, afirmou Ribeirinha.

 

Ricardo lembrou do que ocorreu recentemente em Campos Lindos, no norte do Estado. “Vejam o que aconteceu (em Campos Lindos), uma tragédia em que as vulnerabilidades sociais com certeza foram determinantes para que uma jovem, criança, atentasse contra a própria vida. Uma tragédia que não pode ser recorrente e é dever do sistema público, cuidar da saúde mental da população”, pontuou.

 

Segundo a professora Cláudia Celestino, da Secretaria Municipal de Educação, essa será uma ação de melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem na cidade, porque trata da saúde emocional de profissionais e da abordagem dos fatores psicossociais que afetam o aprendizado dos alunos. “Esperamos com esta parceria, impactar a vida através de uma educação de qualidade e desenvolver o empoderamento do ser humano em nossa comunidade. Acreditamos no projeto e com certeza trará bons frutos”, afirmou Celestino.

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