PSOL se solidariza com a família de Cacheado e pede esforços na investigação do crime

Cacheado era militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e foi brutalmente assassinado na madrugada desta terça-feira, 13, dentro de sua residência, na cidade de Araguatins.

Crédito: Divulgação

Em nota divulgada nesta terça-feira, 13, o Partido Socialismo e Liberdade do Tocantins - PSOL manifestou solidariedade aos familiares, amigos e companheiros pela morte de Raimundo Nonato Oliveira, de 46 anos, conhecido como Cacheado. 

 

Cacheado era militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), presidente do Diretório Municipal do PSOL Araguatins, e foi brutalmente assassinado na madrugada de ontem, executado dentro de sua residência por homens encapuzados na cidade de Araguatins, na região Bico do Papagaio.

 

Ele se filiou ao PSOL em 2020 e foi nomeado presidente do diretório municipal, dando importante contribuição nos congressos do partido, por entender que a luta por direitos sociais está ligada à luta política. Nos últimos anos estava se dedicando aos estudos acadêmicos e também ao cuidado com a sua mãe.

 

"O PSOL, comprometido com a luta e proteção dos direitos humanos de camponeses e militantes de defesa de direitos, exige todos os esforços dos órgãos de investigação para que a autoria deste brutal assassinato seja conhecida e os responsáveis, executores e mandantes, sejam punidos', destacou o partido, em nota. 

 

Confira a nota na íntegra: 

 

O PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE DO TOCANTINS - PSOL, manifesta solidariedade aos familiares, amigos e companheiros e lamenta profundamente a morte de Raimundo Nonato Oliveira, 46 anos. Conhecido como Cacheado, era militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), presidente do Diretório Municipal do PSOL Araguatins, e foi brutalmente assassinado na madrugada desta terça-feira, 13 de dezembro, executado dentro de sua residência por homens encapuzados na cidade de Araguatins (TO), na região Bico do Papagaio.

 

Raimundo Nonato, um homem negro, dedicou sua vida à luta pela terra e contra o latifúndio, contra o racismo. Em razão de suas lutas, diversas vezes foi ameaçado de morte e, em momentos de acirramento de conflitos por terras, teve que sair da região do Bico do Papagaio. 

 

Cacheado sempre esteve presente na luta por uma revolução econômica, social, cultural, política e ambiental. Em 2019, iniciou o curso de Serviço Social/PRONERA/UFT objetivando qualificar sua luta em defesa dos direitos do povo do campo. Em 2020 filiou-se ao PSOL e foi nomeado presidente do diretório municipal, dando importante contribuição nos congressos do Partido, por entender que a luta por direitos sociais está ligada à luta política. Nos últimos anos estava se dedicando aos estudos acadêmicos e também ao cuidado com a sua mãe.

 

O PSOL, comprometido com a luta e proteção dos direitos humanos de camponeses e militantes de defesa de direitos, exige todos os esforços dos órgãos de investigação para que a autoria deste brutal assassinato seja conhecida e os responsáveis, executores e mandantes, sejam punidos.

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