Recuperação de telas e diagnóstico ambiental são realizados nas praias de Palmas

Três linhas de enfrentamento definidas pelo grupo de trabalho formado para traçar estratégias para prevenir acidentes com piranhas em Palmas

Ações são definidas em reunião
Descrição: Ações são definidas em reunião Crédito: Foto: Secom/Palmas

Recuperação das telas de proteção nas praias; realização de um diagnóstico ambiental das possíveis causas da incidência de piranhas e ataques; e a conscientização dos usuários sobre medidas de prevenção foram as três linhas de enfrentamento definidas pelo grupo de trabalho formado para traçar estratégias para prevenir acidentes com piranhas em Palmas. A definição foi realizada em reunião na tarde desta quarta-feira, 24, na Marinha do Brasil.

 

Participam do grupo de trabalho representantes da Superintendência da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, Exército, Marinha, Fundação Municipal de Meio Ambiente, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade do Tocantins (Unitins), Naturatins e Ibama.

 

Na ocasião o Corpo de Bombeiros apresentou relatório dos resultados do levantamento das condições das telas de proteção em todas as praias de Palmas, que detectou que as telas das praias do Caju, Arnos e Graciosa necessitam de reparos. Já a da Praia do Prata encontra-se em boas condições.

 

Após a apresentação do relatório e discussão das experiências e conhecimento de cada Instituição em relação aos incidentes com piranhas no Lago de Palmas, foram debatidas e definidas as linhas de ação sendo: a recuperação das telas, pela Prefeitura Municipal com apoio e suporte dos parceiros, como o Corpo de Bombeiros, Marinha e Exército, e a realização de estudos e monitoramento ambiental da incidência das piranhas, que será realizado pelo núcleo científico do grupo de trabalho - UFT, Unitins, Ibama, Naturatins e Fundação do Meio Ambiente, além da realização de ações educativas e preventivas.

 

Diagnóstico

Coordenado pela Fundação do Meio Ambiente de Palmas, o diagnóstico será iniciado na próxima semana e deverá apresentar resultados a médio e longo prazo, uma vez que se tratam de pesquisas científicas. A princípio será realizada a coleta de espécies, para análise, nas praias da Capital, e somado a isso utilizado as informações já disponíveis nas Instituições, como horários dos acidentes, períodos recorrentes, temperatura da água, dentre outros.

 

“Utilizaremos as informações já disponíveis entre os parceiros, e a análise do cenário encontrado nas praias nos período da coleta de amostras”, explicou a bióloga da UFT de Porto Nacional, Elineide Marques, que informou também que este monitoramento deverá ser contínuo para obtenção de dados e planejamento de ações a médio e longo prazo.

 

A coleta de amostras deverá ser iniciada na quarta-feira, 2, na Praia do Caju, com duração de dois dias em cada praia, e previsão de conclusão até o dia 15.

 

Telas de proteção

Já a manutenção das telas de proteção será realizada em paralelo a coleta de amostras, sendo iniciada em cada praia após o trabalho de coleta dos pesquisadores. “Nós já estamos realizando o processo para compra do material necessário para os reparos, que deverão ser iniciados pela praia do Caju, onde houve mais incidentes. Os reparos devem ser iniciados após a coleta naquele local”, afirma o Superintendente da Defesa Civil, Iranilton Sales.

 

Em paralelo a estas ações também deverá ser realizado trabalho educativo junto aos banhistas para que evitem tomar banho nas áreas em que não há tela de proteção, e também para que não joguem alimentos na água, dentre outras informações preventivas.

 

(Com informações da Secom/Palmas)

 

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