Secretaria da Saúde orienta população sobre vacinação preventiva contra o sarampo

Na Capital, a cobertura vacinal da tríplice viral foi de 74,4% em 2017, e 88,2% em 2018.

Até junho deste ano, cobertura atingiu 69,1%.
Descrição: Até junho deste ano, cobertura atingiu 69,1%. Crédito: Secom Palmas

Preventivamente, a Secretaria de Saúde Palmas está orientando a população da cidade a se vacinar contra o sarampo. Na Capital, a cobertura vacinal da tríplice viral foi de 74,4% em 2017, 88,2% em 2018 e até junho deste ano 69,1%. Porém, para aumentar este índice, a Secretaria orienta a população para que fique atenta às datas da caderneta e aos registros de doses.

 

Quem já tomou duas doses da vacina da tríplice está imunizado. “Nosso objetivo é elevar esse número, por isso estamos convocando a população que ainda não se vacinou a procurar um dos 34 Centros da Saúde da Comunidade para a imunização contra a doença”, explica a enfermeira da Central de Vacinas de Palmas, Juliana Araújo.

 

O sarampo que estava controlado no Brasil, viu em 2018, o crescimento com mais de 10 mil casos registrados. Este ano a doença voltou a preocupar, de acordo com dados do Ministério da Saúde até o mês de julho, haviam sido confirmados 561 casos de sarampo no Brasil.

 

O primeiro Estado com maior número de casos é São Paulo com 384 casos e em segundo, o Estado vizinho do Tocantins, o Pará com 53 casos da doença. Pela proximidade e pelo fluxo de pessoas entre um estado e outro, a Secretaria da Saúde de Palmas (Semus) reforça a vigilância e o monitoramento para o sarampo.

 

A vacina é a única maneira de prevenir a doença, que inclui o esquema vacinal com duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, sendo uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e uma dose da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Até 29 anos a pessoa deverá ter recebido duas doses. Uma dose da vacina tríplice viral também é indicada para pessoas até 49 anos de idade.

 

 

Conheça os sintomas

 

Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de manchas avermelhadas pelo corpo. A transmissão do sarampo ocorre por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar o que eleva o poder de contágio da doença.

 

A circulação do vírus do sarampo no Brasil ocorre desde 2018, o que levou o país a perder, em fevereiro, o certificado de país livre da doença, conferido em 2016 pela Organização Panamericana de Saúde (Opas).

 

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