Cerca de 400 trabalhadores da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinsp) passaram a fazer as refeições nos Restaurantes Comunitários da Capital, desde o último dia 2, o que, conforme explicou em entrevista ao T1 Notícias a secretária Luciana Cordeiro, na tarde desta quinta-feira, 25, já gerou uma economia de R$ 20.880,00 aos cofres da prefeitura. A alimentação era feita por marmitex, que custava R$ 9,90 cada. A previsão da Seinsp, é que a economia chegue a aproximadamente R$ 23 mil por mês.
Os funcionários da Seinsp reclamavam das condições em que tinham que fazer as refeições, geralmente em lugares inadequados, como canteiros da cidade, embaixo de árvores. “Sempre houve um problema com marmitex. O pessoal reclamava que não gostava muito da comida, que às vezes chegava um pouco fria, às vezes tinha que comer em local inadequado, e isso sempre foi uma preocupação do prefeito muito grande, em dar uma condição digna para esses trabalhadores”, afirmou a secretária.
Um ônibus da prefeitura tem feito a rota dos canteiros onde os trabalhadores estão executando serviços de manutenções na cidade, até os restaurantes comunitários, nas regiões Sul e Norte, onde as refeições custam R$ 7,00 por pessoa.
“Ficou acertado, já que o município mantém os restaurantes comunitários, que a forma melhor de dar essa dignidade para esses trabalhadores, seria levá-los no horário de almoço deles para que eles façam as refeições deles lá, que tem ar condicionado, tem wi-fi, eles comem à vontade uma comida quente, feita ali na hora. Então assim, é pra valorizar mesmo o princípio da dignidade do nosso trabalhador”, esclareceu Luciana.
Nova licitalção
Com a mudança, a prefeitura irá realizar uma nova licitação para contratação de empresa que fornecerá marmitex apenas para trabalhadores municipais do cemitério, aterro e guardas-noturnos. A secretária informou que “são cerca de 60 trabalhadores que a prefeitura tem que continuar fornecendo marmitex”.
Condições de Trabalho
Segundo Luciana Cordeiro, o Ministério Público já havia recomendado que a prefeitura adequasse as condições em que os trabalhadores realizavam as refeições, construindo um refeitório, por exemplo. “Se a gente fosse construir um refeitório, a gente gastaria bastante dinheiro. Então a gente buscou essa solução que foi melhor para todo mundo. Estamos atendendo plenamente aquilo que preconiza a legislação trabalhista”, informou.
A secretária de Infraestrutura acrescentou que os funcionários da pasta estão trabalhando nas ruas da Capital, devidamente equipados para evitar acidentes de trabalho. “Recentemente nós fizemos a entrega de uniformes e equipamentos aos servidores. Não é que eles não tinham antes, mas esses equipamentos vão se desgastando”, concluiu.
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