Não houve acordo entre a Prefeitura de Palmas e as empresas donas de outdoor da Capital e os painéis serão retirados mesmo das áreas privadas. O assunto foi discutido em reunião realizada na tarde desta terça-feira, 11, na Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo.
Para o presidente da seccional da Central de Outdoors no Tocantins, Armando Castro, o que está faltando é diálogo entre as partes. Durante toda a reunião ele se posicionou contra a atitude da prefeitura em retirar os painéis da cidade. “Estamos há mais de vinte anos esperando esse mapeamento da cidade e agora ele (Amastha) vem querendo derrubar tudo. A impressão que dá é que nos somos os vilões. Quer fazer a mudança que faça, mas com as placas na rua", protestou.
A proposta da Prefeitura, anunciada pelo secretário executivo de Meio Ambiente e Urbanismo, Evercino Moura dos Santos, é que sejam retirados todos os outdoors fixados em áreas privadas de Palmas e que os proprietários aguardem um prazo de 15 a 20 dias para que a Prefeitura faça uma reanálise do Decreto 230, que dispõe sobre a autorização para uso de solo e exploração de publicidade.
Segundo Evercino, será realizado um novo mapeamento da cidade onde serão defindas as áreas autorizadas para a fixação de outdoors, tanto em espaços públicos, quanto privados.“A prefeitura tem a intenção de limpar a cidade e regulamentar os postos específicos para a implantação de cada engenho publicitário. A gente tem um prazo de 15 a 20 dias para regulamentar isso tudo", argumentou Evercino.
Os proprietários se mostraram apreensivos quanto à ideia de ter que retirar todos os outdoors em função dos altos custos para efetuar essa retirada. Diante da alegação, Evercino Moura propôs que os representantes do sindicato e a seccional de outdoors do Tocantins fizessem uma solicitação em conjunto para o Prefeito Amastha, para o aumento de prazo para a retirada das áreas privadas.
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