Foi apresentado na manhã desta quarta-feira, 12, ao governador Siqueira Campos e a imprensa, o Projeto do Metrô de Superfície de Palmas. A apresentação foi feita pelo diretor Geral da América e Transportes da empresa FCC, da Espanha, Alejandro Cisneros Muller.
O projeto, segundo as informações repassadas pelo diretor, será desenvolvido em três etapas, sendo que a primeira terá início já em 2013, com um trecho de nove quilômetros e meio a ser implantado na Avenida Theotônio Segurado, no trecho que liga o Palácio Araguaia ao Estádio Nilton Santos. A segunda etapa, vai contornar o Palácio Araguaia e vai até a região das Arnos com 6 km. Já a terceira e última etapa, vai contemplar a Avenida NS 4 até a Agrotins.
Logo após a apresentação do projeto, o governador informou que algumas adequações ainda serão feitas, pois no projeto atual o metrô irá circular no mesmo espaço que os carros e pedestres. “Nós vamos fazer algumas adequações, pois eu quero o metrô circulando sozinho, não quero ele circulando junto com os carros e nem com as pessoas. É lógico que isso deve ter uma explicação técnica de como vamos fazer e isso deve ser feito de forma que o Estado e o povo possa pagar”, declarou.
À imprensa, Muller disse que o projeto será implantado com cerca de 80% dos custos financiados por bancos. A empresa arcará com 10% e os 10% restantes seria de contrapartida do Estado, que deve buscar outras parcerias. Em troca dos 10% investidos, a empresa FCC terá uma concessão de 30 a 35 anos.
Custos
Questionado sobre os custos da obra, Muller informou que devido às adequações que o projeto passará até sua conclusão, os valores não serão divulgados. “O projeto será desenvolvido por etapas e ainda passará por algumas mudanças, nesse momento não temos como precisar o valor que custará todo o projeto”, declarou.
Secretário explica
Também presente no evento e com função de acompanhar o projeto, o secretário estadual de Infraestrutura, Alexandre Ulbaldo, também não quis precisar os valores a serem investidos. “Nós teremos a parceria de bancos nacionais ou internacionais que financiarão até 80% do projeto, os 20% restantes, 10% a empresa irá financiar, o que pra nós é muito importante, pois quando a empresa autora do projeto tem interesse em executar, isso significa que ela acredita no projeto. Os outros 10% que teoricamente seria do Estado, nós vamos buscar parceiros. Já em relação aos custos, não temos como precisar um valor, pois o projeto será desenvolvido em etapas e o projeto ainda passará por algumas adequações,” disse.
Fonte revela custos
Os custos da implantação do projeto, que não foram anunciados pela empresa e nem pelo governo, deve ser, segundo uma fonte do Portal T1 Notícias, de R$ 400 milhões. A fonte que teve acesso à proposta da empresa preferiu não se identificar.
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