Sem redução da tarifa, Amastha anuncia licitação e cobra investimento na frota

Prefeito Carlos Amastha diz que aumento na tarifa somente após investimentos por parte das empresas. Ele anunciou também a realização de licitação para novas linhas do transporte coletivo.

Amastha não anuncia redução de tarifa
Descrição: Amastha não anuncia redução de tarifa Crédito: Lourenço Bonifácio

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 14, antes de embarcar para Brasília para audiência com a presidenta Dilma Rousseff, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) anunciou que a tarifa do transporte coletivo da Capital não terá reajuste este ano.  O prefeito também não anunciou redeução da atual tarifa. “Antes de se falar em reajuste é preciso falar em melhoria da qualidade do serviço. Vou exigir que as empresas invistam na melhoria do serviço prestado para população e estes investimentos devem ser concretizado em, no mínimo seis meses. Desta forma só vamos discutir aumento da tarifa após 31 de dezembro”, afirmou o prefeito ao ser questionado pelo Portal T1 Notícias a respeito do assunto.

Fontes do Portal T1 Notícias na Prefeitura, informaram que já estão em estágio avançado de negociações para a inclusão de pelo menos 60 novos ônibus no sistema de trasporte da Capital. Um estudo feito pela Secretaria de Transporte do Município, apontou que 60 ônibus da frota já ultrapassaram o tempo para serem substituídos. De acordo com as informações a idade média da frota da Capital é de 14 anos, enquanto que em outras capitais a idade média da frota é de cinco anos.

Durante a coletiva o prefeito informou também que vai abrir licitação para novas linhas do transporte coletivo da Capital. “Precisamos oxigenar o sistema”, informou o prefeito. De acordo com Amastha ,todos estes assuntos já estão em discussão com Sindicato dos Empresas de Transporte Urbano (Seturb).

O prefeito não coloca um possível monopólio no sistema como principal problema a ser resolvido. "Não importa se existe monopólio. O que precisa é o poder público ter o controle através da fiscalização e da exigência de bom serviço".

Amastha anunciou para esta terça-feira uma reunião com diversos seguimentos da sociedade com objetivo de discutir o sistema de transporte coletivo da Capital. “Vamos ouvir da sociedade, suas reivindicações e mostrar o que estamos fazendo desde outubro do ano passado”, afirmou o prefeito.

Amastha argumentou também que as empresas do transporte coletivo já têm conhecimento das melhorias que precisam ser feitas e tirou da responsabilidade da sua administração para o que ele classificou como “caos” no transporte coletivo da cidade.

“O sistema está da forma como está porque as administrações anteriores não tomaram as providências que deveriam ter sido tomadas para a sua melhoria”, destacou o prefeito.

Projetos em Brasília

Durante a audiência com a presidenta Dilma Rousseff, Amastha informou que vai pedir agilidade na liberação de projetos da ordem de R$ 267 milhões apresentados pelo município para investimento na melhoria do sistema de transporte da Capital. “Estes recursos serão utilizados para investimento em infraestrutura”, justificou o prefeito. Amastha informou que os recursos deverão ser utilizados para implantação do sistema Buss Rapid Transit (BRT) na Avenida Theotônio Segurado e outros setores da cidade.

Fechamento da TO 050

Um grupo de estudantes secundaristas da Capital promete fazer uma manifestação na tarde desta segunda-feira contra a tarifa do transporte público e também contra o que chamam de monopólio do sistema.

A concentração está marcada para as 17 horas em frente ao Ginásio de Esportes Airton Senna, em Taquaralto.  A intenção dos manifestantes é fechar a rodovia TO 050 no momento de maior fluxo de veículos.

A TO 050 é a principal ligação entre a Capital com a região Sul do Estado e com Brasília e Goiás, assim como para Taquaralto e região de Taquaruçu. No hora prevista para a manifestação milhares de estarão se deslocando no sentido Norte/Sul da Capital.

Os estudantes alegam também que foram prejudicados na manifestação realizada no dia 20, quando segundo eles, as empresas retiraram os ônibus de circulação e impediram a participação dos moradores da periferia da cidade.

 

Atualizada às 14h16,  com novas informações

 

 

 

 

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