Sem-teto ocupam área e exigem direito a moradia; clima no local é tenso

Segundo informado por duas das lideranças do movimento, Evandro Dias e Lourival Ferreira de Souza, a área foi penhorada pelo governo estadual.

Área é ocupada em Guaraí
Descrição: Área é ocupada em Guaraí Crédito: Marcelo Griss

 

Cerca de 700 pessoas, que se dizem integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST), ocupam desde a última segunda-feira, 8, uma área localizada entre o Bairro São Luiz e o Setor Aeroporto 2ª etapa em Guaraí. Os militantes dizem que a área é do estado e reivindicam que ela seja incorporada a programas de habitação e moradia popular. O clima é de tensão no local

Segundo informado por duas das lideranças do movimento, Evandro Dias e Lourival Ferreira de Souza, a área foi penhorada pelo governo estadual e os ocupantes querem que a mesma seja utilizada pelo município ou pelo governo estadual em programas de habitação e moradia popular.

“Não queremos briga com nenhum dos que se dizem proprietários, pelo contrário, sairemos imediatamente da área caso apresentem algum documento que demonstra que a área possui um proprietário legitimo, mas se isso não acontecer, vamos lutar pelo direito à moradia das pessoas que não tem onde viver com suas famílias”, afirmou Evandro.

O militante Evandro, afirmou ainda que não está ali para conseguir um terreno, pois já possui uma casa em Guaraí, “ao ver a necessidade dos companheiros eu resolvi ajudar e pretendo colaborar na abertura de um diálogo com autoridades públicas sobre a possibilidade de criação de moradias populares no local”, comentou.

Clima tenso

O clima no local, apesar da passividade da maior parte dos integrantes do movimento, ainda é tenso, pois é constante a discussão entre pessoas que afirmam serem proprietárias da área e ocupantes que já estão demarcando o local e se organizando para apresentar a reivindicação da mesma junto a Câmara Municipal de Vereadores da cidade.

Uma audiência entre os representantes da ocupação e o Prefeito Municipal de Guaraí deverá ser marcada nos próximos dias para tentar discutir o impasse, até lá recomenda-se que as pessoas tenham cuidado ao se dirigir até o local, pois a situação é instável.

 

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