Semus instala novo ciclo de armadilhas contra o Aedes aegypti em Taquari e Flamboyant

Pasta informou que monitoramento começou em abril de 2024 e quase 20 mil ovos foram retirados das residências das duas regiões

Crédito: Raul Santana/Fiocruz/Divulgação

Mais um ciclo de armadilhas para capturar o mosquito Aedes aegypti foi instalado, desta vez nas áreas dos setores Jardim Taquari e Flamboyant, nesta quarta-feira, 22. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), desde o início do monitoramento - que começou em abril de 2024 - já foram retirados quase 20 mil ovos das residências das duas regiões. Mensalmente, são colocados 39 dispositivos dentro dos mesmos imóveis, num raio de 300 metros um do outro.

 

Este já é o décimo monitoramento das ovitrampas que serve para observar e avaliar a quantidade de ovos que o mosquito consegue depositar no local com água parada. Todas as armadilhas foram instaladas em imóveis residenciais e ficarão no local por cinco dias. Na segunda-feira, 27, antes dos ovos eclodirem, as armadilhas serão recolhidas para fazer as análises das paletas.

 

A bióloga da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Lusy Almeida, explica que o monitoramento faz parte do projeto de pesquisa idealizado pelo Ministério da Saúde (MS), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), intitulado 'Fortalecimento da Vigilância Entomológica do Aedes sp. através das armadilhas ovitrampas'. As pesquisas também têm como objetivo direcionar as ações de combate e os locais de atuação das equipes.

 

“Nós chamamos de 'sequestro de ovos' porque as fêmeas já se alimentaram e estão na região caçando um local para depositar os ovos, a gente atrai para os nossos dispositivos e, antes deles eclodirem e virarem mosquitos, nós coletamos. Ou seja, foram cerca de 20 mil mosquitos a menos que deixaram de existir desde que começamos a pesquisa”, pontuou a bióloga.

 

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