Servidores da educação de Palmas param atividades: Greve é prevista, diz Sintet

Presidente do Sintet declarou que foram explicados aos servidores os prós e os contras da adesão à greve; Paralisação ocorre nesta quarta-feira, 25

Servidores aprovam paralisação
Descrição: Servidores aprovam paralisação Crédito: Eduardo Azevedo

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet) se reuniu na manhã deste sábado, 21, na sede do órgão em Palmas, para discutir se os profissionais da educação da Capital entrarão em greve. De acordo com o presidente do Sintet Regional da Capital, Joelson Pereira, ficou decidido na reunião que haverá uma paralisação das atividades dos servidores da educação de Palmas na próxima quarta-feira, 25. 

“Dependendo do encaminhamento que sair com os diretores e com a gestão, e se não manter as 6 horas diárias para os funcionários que trabalham com a merenda e com a limpeza escolar, a gente deflagra a greve”, completou. Pereira afirmou ainda que o encontro neste sábado serviu para esclarecer os prós e os contras de uma greve para os funcionários do município. No dia da paralisação os servidores se reunirão na sede do sindicato, localizado na 110 norte, as 8 horas da manhã e farão uma caminhada pela Avenida JK, até a sede da Prefeitura.

Entre os pontos aprovados como prioridade para negociação com a Gestão da Capital, estão a eleição para diretores das escolas, fim das perseguições nos locais de trabalho, incorporação da gratificação de regência de classe (GRC) nos vencimentos dos professores, revisão do Plano de Cargos e Carreiras dos Profissionais da Educação, entre outros.

 

Servidores

A agente administrativa educacional (AAE) - nomenclatura dada ao antigo auxiliar de serviços gerais - Solange Lira, que trabalha na Escola de Tempo Integral (ETI) Cora Coralina, afirmou que a discussão deste sábado, 21,  é importante para que um consenso possa ser obtido entre funcionários e Prefeitura. “A gente recebe um salário mínimo e pagamos parcelas de empréstimos e às vezes temos que complementar renda em outro trabalho. A gente fez o concurso para trabalhar 8 horas, mas antes funcionava com às 6 horas. O pior de tudo é que os AAEs não foram chamados para discutir os pontos", explicou.

O vigia Felipe Tenório, que trabalha na ETI Padre Josimo declarou em discurso que os funcionários têm obrigações com a educação municipal, mas que a gestão também deve ter com seus funcionários.  “A gente não tem lanterna, não tem como se defender caso ocorra algo, a única arma que temos são as pernas, para correr”, completou.

T1 Notícias não conseguiu falar com a Prefeitura de Palmas na manhã deste sábado, 21, para repercutir as informações.

 

Confíra na íntegra os pontos aprovados como prioridade para negociação com a Prefeitura de Palmas:

Comentários (0)