Servidores de Porto Nacional optam por parcelamento de salários em duas parcelas

A decisão foi tomada pela categoria em assembleia geral na noite de ontem, 11, após o prefeito Joaquim Maia realizar reuniões com os sindicatos para apresentar a situação financeira do município

Assembleia Geral dos servidores de Porto Nacional
Descrição: Assembleia Geral dos servidores de Porto Nacional Crédito: Foto: Divulgação/Sisepe

Os servidores públicos de Porto Nacional optaram pelo pagamento dos salários atrasados de dezembro de 2016 em duas parcelas, a primeira equivalente a 50% do valor atrasado, será paga já em janeiro. Para este pagamento a prefeitura de Porto Nacional deverá aportar cerca de R$ 921 mil. Já a segunda parcela de 50% será paga no mês de novembro de 2017. Participaram da assembleia  cerca de 300 servidores do quadro geral e educação do município.

 

A decisão foi tomada pela categoria em assembleia geral na noite de ontem, 11, após o prefeito Joaquim Maia realizar reuniões com os sindicatos que representam a categoria para apresentar a situação financeira da prefeitura e discutir opções de parcelamento do salário. A dívida deixada pela gestão anterior da prefeitura de Porto Nacional é R$ 2 milhões em salários atrasados aos servidores.

 

“Nós já estamos nos planejando para fazer uma reserva para que não falte o recurso para a segunda parcela em novembro, assim como o décimo terceiro e o salário mensal do servidor”, declarou o secretário de Finanças do município, Iomar Teixeira de Souza, que apresentou, durante a assembleia, as contas do município. Entre as opções de parcelamento também havia a proposta de pagamento de metade do salário em janeiro e o restante em dez parcelas a partir de março.

 

Os sindicatos decidiram deliberar o assunto com os servidores em assembleia antes de encerrar as negociações. “Nós não estamos satisfeitos com a necessidade de parcelamento do salário, mas infelizmente é a única forma do servidor receber o que a prefeitura deve. Nós só estamos convocando esta assembleia e apresentando estas opções porque foi um pedido da gestão”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins, Cleiton Pinheiro.

 

(Com informações da Ascom/Sisepe-TO)

 

 

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