Os técnico-administrativos da Universidade Federal do Tocantis (UFT) se reuniram na tarde desta terça-feira, 15, e fizeram um acordo com os alunos acerca das colações de grau.
De acordo com o documento, os técnicos garantem as formaturas marcadas para os dias 22,23,24 e 25 de abril e os alunos se comprometem a se mobilizarem em prol do apoio à causa da categoria. O documento não deixa claro se as formaturas seguintes serão realizadas, diz apenas que "o comando de greve de Palmas compromete-se a colocar em apreciação na assembleia que ocorrerá na quarta-feira, 23, a proposta de realização das demais formaturas”.
Os alunos se comprometeram a comparecer e apoiar a causa dos técnicos na reunião do Conselho Universitário (Consuni).
Na segunda-feira, 14, após os formandos entrarem com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) o órgão se manifestou e emitiu uma recomendação aos técnicos da UFT para que realizassem as solenidades de formatura e encerrassem a paralisação. Foi dada a categoria o prazo de 48 horas para que se manifestassem a respeito.
Reivindicações
Em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 16, o presidente do Sintad, Edi Passos, declarou que o acordo com os alunos veio após ampla discussão e que a realização das próximas formaturas também vai ocorrer após debate com o Conselho Universitário. "Acho que vamos fazer sim porque a categoria está bastante sensibilizada com a causa dos alunos e da mesma forma eles com a nossa", disse.
Sobre a pauta de reivindicações, Edi Passos afirmou que a questão da flexibilidade da carga horária é a principal luta da categoria. Eles querem a redução da carga horária de 40 horas semanais para 30 horas. O presidente justificou que a demanda se dá em razão do atendimento ao público em que a categoria quer mantê-lo em consonância aos turnos de aula.
O presidente do Sindat disse ainda que a Reitoria acordou em atender algumas demandas, mas que isso ainda não aconteceu de fato.
Mobilização
Os alunos se mobilizaram e criaram, nas redes sociais, uma campanha com hashtag #MeDeixaFormarUFT. A mobilização ganhou repercussão nas redes sociais, em especial no Facebook, e na mídia local.
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