Motoristas, médicos, técnicos de enfermagem e demais componentes do corpo de funcionários do Serviço Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) fecharam a Avenida Theotônio Segurado em frente ao prédio, na manhã desta segunda-feira, 8, para reivindicar melhorias na saúde e de condições de trabalho.
O Sindicato dos Servidores Municipais (Sisemp) oficiou o Secretário Municipal de Saúde, Nicolau Carvalho Esteves, na tarde da quinta-feira, 4, sobre a paralisação dos servidores do Samu.
Segundo informações no site do Sisemp, a entidade pede melhoras na ‘caótica situação do Samu’ e pontua, no documento, situações como ambulâncias com a documentação atrasada, inadequação no fornecimento de equipamento de proteção e na alimentação, inexistência de seguro de vida individual e de pagamento por insalubridade, além da remuneração defasada.
O presidente do Sisemp, Carlos Augusto Oliveira, declarou que embora o Município esteja tentando regularizar a documentação dos veículos, não será o suficiente para que os mesmos voltem a transitar, pois seria insustentável a realidade dos servidores do SAMU ao lidarem no dia-a-dia com essas mínimas condições de trabalho.
Semus responde
Procurada pelo T1 Notícias, a diretora de urgência e emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Gilvânia Ferreira Pinto, afirmou que as ambulâncias que estariam com a documentação atrasada já foram regularizadas e que hoje estão em funcionamento duas unidades de saúde avançada e uma unidade básica.
“No total são nove ambulâncias, três estão em funcionamento, três em manutenção e outras três em reserva técnica, que é para serem usadas caso a demanda seja maior que o previsto”, disse Gilvânia Ferreira.
A diretora afirmou que foi notificada da paralisação dos motoristas e não de todos os servidores do Samu e declarou que todas as solicitações já estão sendo atendidas. “As manutenções, o contrato da empresa para fornecimento de alimentação já está em andamento. Tudo está em andamento pois é de interesse do secretário resolver as coisas”, afirmou Gilvânia Ferreira.
A diretora declarou que os servidores do Samu deveriam ter procurado o secretário antes de notificar o sindicato para fazer a solicitação das demandas e informou, ainda, que 10% do efetivo se encontra no local de trabalho para atender a população palmense.
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