Solta após suspeita de atirar no namorado, policial vê manipulação dos fatos

Policial foi solta neste sábado, 9, e está afastada de suas funções. Ela alega que há manipulação nos faltos na tentativa de descredibilizá-la.

Crédito: Reprodução Instagram

A policial civil Giovanna Cavalcanti Nazareno, 42 anos, que foi autuada suspeita de atirar no namorado na última sexta-feira, 8, foi solta após audiência de custódia em Palmas neste sábado, 9. Ela se apresentou de forma espontânea à delegacia e acredita que há manipulação dos fatos na tentativa de descredibiliza-la. Em nota encaminhada neste domingo, 10, ao T1, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO) informou que Giovana encontra-se afastada de suas funções. A própria defesa da policial teria apresentado laudo psiquiátrico recomendando afastamento.

 

Ao T1 Notícias, Giovana disse que acredita que sua "tentativa de suicidio tenha sido manipulada por um grupo policiais intimamente interessados em distorcer a verdade. Até me apresentei espontaneamente na delegacia. Tomei medicamentos e sim, estudei a possibilidade de dar um tiro em meu peito, meu namorado chegou a tempo de me salvar e acidentalmente o mesmo foi alvejado. Prestei socorro e me apresentei espontaneamente a delegacia. As outras versões inventadas são de interesse pessoal para me prejudicar", relatou.

 

A SSP havia informado que a policial "foi autuada em flagrante pelo crime de lesão corporal grave, na presença da Corregedoria-Geral da Polícia Civil". Sobre o caso, a Polícia Militar informou que foi acionada para atender uma ocorrência de lesão corporal no Hospital Geral de Palmas (HGP) causada por arma de fogo envolvendo uma policial civil.

 

A PM relatou que ao chegar no HGP, um vigilante que trabalha no hospital informou que a vítima estava na sala vermelha devido ter sido alvejada no ombro pela sua companheira. "Na sala vermelha foi encontrada a vítima que relatou que estava em uma pizzaria comemorando o aniversário de seu pai e que, ao ir na residência de sua companheira, ela não gostou de ele ter ido à pizzaria sem a sua companhia e que em total desequilíbrio em decorrência de surto psicótico, pois a mesma, segundo a vítima, está passando por problemas profissionais, sacou sua arma e efetuou um disparo de arma de fogo".

 

A policial Civil Giovanna Nazareno é a mesma que há uma semana denunciou nas redes sociais ser vítima de abuso sexual no local de trabalho. A matéria completa pode ser conferida aqui.

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