Acusado de matar a ex-mulher, Danielle Grhos, o médico Álvaro Ferreira, que responde o processo em liberdade após ter apresentado laudos médicos que afirmaram que ele tem problemas de saúde, voltou a exercer a profissão na rede pública de saúde do Estado.
O médico é servidor efetivo do Estado e também concursado pela Prefeitura de Palmas e de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, “a jurisprudência da suprema corte fixou entendimento que o fato de o servidor público estar preso preventivamente ou respondendo a processo penal por crime funcional sem que tenha havido ainda qualquer condenação, não legitima a Administração a proceder a descontos em seus proventos, tendo em vista o princípio da presunção de inocência”.
Por outro lado, Edson Alecrim, advogado que defende a parte de Danielle, afirmou que irá requerer no Ministério Público, um pedido ao juízo para o retorno do indiciado ao presídio, “A soltura dele se deu baseada em laudos médicos, mas se agora ele está apto a trabalhar, também está apto a voltar para cadeia e aguardar o julgamento”.
Quanto a família, o advogado contou que a mãe de Danielle, Simara Lustosa, está revoltadíssima com tamanha arbitrariedade e imoralidade da decisão do judiciário do Tocantins.
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