Um grupo de 60 reeducandos em prisão domiciliar que utilizam tornozeleiras eletrônicas em Palmas tiveram seus equipamentos fiscalizados nesta quinta-feira, 08, pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Superintendência de Administração do Sistema Penitenciário do Tocantins (Sispen TO) em conjunto com o Ministério Público Estadual (MPE). A Operação Monitorados contou com a participação de seis agentes de Execução Penal que realizaram visitas às casas dos reeducandos.
A primeira etapa da ação foi realizada na Central de Monitoramento, com a triagem, seleção dos reeducandos e a formação da rota das principais regiões a serem percorridas. Após a seleção, os agentes foram até as casas dos reeducandos que estão em prisão domiciliar usando tornozeleira e fiscalizaram as condições de cada equipamento, verificaram os principais dados dos reeducandos e alertaram sobre as consequências do descumprimento do que foi imposto nas audiências.
O gerente de Monitoramento Eletrônico de Pessoas da Seciju, Rhomenyng de Sousa Afonso, explicou que operações como essa são realizadas como rotina e de também de forma excepcional. “Procuramos realizar essas ações de forma trimestral ou de acordo com a necessidade, elas têm intuito de verificar se o reeducando está cumprindo de forma correta o que foi imposto a ele na audiência e no momento da instalação, e para saber se o equipamento está correspondendo às expectativas”, explicou.
O reeducando, C.P, conta que em decorrência do benefício da tornozeleira está tendo a chance de fazer faculdade. “É uma oportunidade muito grande, graças ao Estado estou me ressocializando, pois estou trabalhando e fazendo faculdade, aprendi com o erro que cometi e estou tendo uma segunda chance”, relatou.
Monitorados no Tocantins
O Tocantins conta com cerca de 400 monitorados ativos, sendo que 120 dos beneficiados moram na capital, entre eles, estão reeducandos do semiaberto e de regime cautelar. “O Tocantins tem um grande potencial para o monitoramento eletrônico, o intuito é que o número de beneficiados seja ainda maior, pois isso é vantagem para o reeducando, que tem um maior convívio social e para o Estado, que tem menos custos”, ressaltou o gerente de Monitoramento.
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