Durante toda a manhã desta quarta-feira, 15, trabalhadores e servidores públicos de Palmas e das maiores cidades do Tocantins, como Gurupi e Araguaína, realizam manifestações contra a Reforma da Previdência. Professores das redes estadual e municipal de ensino também estão mobilizados e, em função do movimento, as aulas foram interrompidas na Capital nesta quarta e serão retomadas amanhã, 16, normalmente. A ação dos trabalhadores visa sensibilizar os parlamentares federais do Tocantins para a não aprovação da reforma e o cumprimento do piso salarial dos professores.
Em nota enviada à imprensa, a Secretaria da Educação (Semed) de Palmas informou que nesta quarta, as unidades escolares da rede aderiram à paralisação por meio de um acordo realizado entre Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Tocantins (Sintet) e a Semed. “Os pais e responsáveis foram informados da paralisação, e a mesma não afeta o calendário escolar. As atividades nas unidades de ensino retornam nesta quinta-feira, 16, normalmente”.
Em Palmas, a mobilização segue pela Avenida JK, até a Praça dos Girassóis, e tem a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet).
Em todo o país
As maniestações acontecem hoje, de forma simultânea, em todo o país. Em Brasília, manifestantes invadiram o prédio do Ministério da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios, área próxima ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto. Segundo a Polícia Militar, por volta das 10h, havia cerca de 2.000 pessoas em frente ao prédio, com bandeiras de CUT, MST e MSTS. A polícia diz que vidraças foram quebradas. Manifestantes também realizam uma passeata saindo da Catedral de Brasília em direção ao Congresso Nacional.
(Mais informações em instantes...)
Comentários (0)