"Vai ter BRT e data-base dos servidores será paga este ano” diz Amastha em coletiva

De volta ao trabalho Amastha reuniu a imprensa e seus secretários de governo para prestar esclarecimentos sobre sua saúde e tratou de assuntos polêmicos

Amastha foi reempossado ao cargo de prefeito nesta segunda, 20
Descrição: Amastha foi reempossado ao cargo de prefeito nesta segunda, 20 Crédito: Aline Batista

Após quase 20 dias afastado para tratamento, mais magro e acompanhado de todo o seu secretariado, Carlos Amastha falou com a imprensa na manhã desta segunda-feira, 20, no Instituto 20 de Maio (IVM) para ser reempossado ao cargo de prefeito e prestar mais esclarecimentos sobre seu estado de saúde.

 

Na ocasião o prefeito relembrou o imbróglio do BRT e garantiu que está apenas aguardando o final do inquérito da Operação Nosotros, da Polícia Federal (PF), para retomar o assunto. “Quero mostrar aos órgãos de controle que foi uma cretinice a criminalização de um projeto que beneficia a população. Portanto, Palmas vai ter BRT!”, ratificou o Amastha.

 

Ainda em defesa do projeto, o gestor relembrou o caso de um jovem que morreu em um acidente de moto na TO e reforçou que o BRT trará mais segurança. “Nós vamos fazer o impossível para poupar uma vida que seja. Se tivesse um BRT para esse jovem trafegar em segurança em sua moto eu até assinaria um decreto proibindo o trânsito de motos em TO’s. É muito inseguro. Qualquer coisa que acontecer a vida já está em risco”, associou.

 

Data-base servidores

Durante a coletiva, Amastha adiantou que o pagamento da data-base dos servidores municipais está em discussão e que alguns servidores, aqueles que ficariam abaixo dos pisos e do mínimo, já teve seu salário reajustado, mas a preocupação no momento é ter recurso para pagar os que têm valor superior. Apesar dos desafios o gestor garantiu que o direito dos servidores será respeitado e a data-base será paga ainda este ano.

 

“Ainda precisamos pagar para aqueles que têm valor superior, e isso representa quase 7%. Se reajustamos o IPTU em 6% e temos 7% para pagar de data base, obviamente para enfrentar esse desafio precisamos de dinheiro. Ainda assim pagaremos a data-base, mas para isso teremos que sacrificar alguns investimentos da prefeitura. Tirar dinheiro de investimento de algumas pastas para poder pagar a data base”, explicou.

 

O prefeito seguiu explicando que o cumprimento da data-base está associado a decisão da justiça sobre o reajuste do IPTU. “Se tivermos uma decisão rápida podemos ter uma resposta rápida sobre a data de pagamento. O funcionalismo merece respeito e terá sua resposta. Será pago esse ano com certeza. Mas, se não conseguirmos a manutenção do reajuste do IPTU vamos ter que sentar e determinar de onde vamos tirar esse dinheiro”.

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