Vigilância interdita restaurante japonês e dono rebate boatos de arroz em saco

O proprietário do conhecido restaurante falou com o T1. Ele afirmou que as fotos vazadas sobre a interdição não condizem com a realidade do Nagay e que foram pedidas apenas adequações estruturais

Nagay é interditado pela Vigilância Sanitária
Descrição: Nagay é interditado pela Vigilância Sanitária Crédito: Reprodução

A Vigilância Sanitária interditou quatro estabelecimentos em Palmas somente nos primeiros 11 dias do mês de novembro. Dentre eles está o restaurante de comida japonesa Nagay, localizado na Quadra 204 Sul. Embora a Vigilância não tenha confirmado o nome do estabelecimento interditado, as fotos vazaram na internet com informações de que o restaurante teria sido interditado por ter estrutura física inadequada e não armazenar adequadamente os alimentos. In loco, a equipe do Portal T1 Notícias verificou que modificações estão sendo feitas no restaurante, que deve reabrir nesta quarta-feira, 12.

 

A Vigilância Sanitária Municipal afirmou que a atividade de fiscalização é rotineira e que não divulga informações mais precisas sobre a interdição por dizer respeito somente às partes interessadas, citadas nos processos montados na Prefeitura de Palmas. “As fotos dos estabelecimentos são de interesse das partes e não podem ser divulgadas. Foi errôneo o fato de ter vindo à tona”, disse a coordenadora da Vigilância, Silvana Teixeira.

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O proprietário do Nagay, Leonardo Assunção, em entrevista ao Portal T1 Notícias disse que apenas duas das fotos vazadas na internet são do Nagay. Uma da faixa de interdição e outra de arroz num saco plástico preto. A informação de que o arroz é armazenado em saco de lixo, amplamente repassada junto às fotos através de redes sociais, é equivocada, segundo o proprietário.

 

“Nós somos cumpridores dos nossos deveres”, assegurou ao contar que o arroz que estava armazenado em outro recipiente foi colocado em saco de lixo pela própria Vigilância Sanitária e depois fotografado.

 

“Se a Vigilância achou, por um momento, que o Nagay precisa de adequações, as mesmas estão sendo feitas e a gente está reabrindo nesta quarta. Houve a interdição, mas da forma que foi feita nós não concordamos. Achamos que foi uma atitude desnecessária, mas respeitamos o órgão. O que me deixou contrariando foi a veiculação de fotografias que não são no meu restaurante”, afirmou o proprietário.

 

O proprietário reafirmou: “não havia arroz em saco de lixo. Aquela foto era justamente a Vigilância inutilizando o arroz. O Nagay não acondiciona arroz em saco de lixo, não”.

 

Adequações

Segundo o proprietário, as solicitações da Vigilância “foram pequenas adequações estruturais e do cumprimento do nosso manual de boas práticas. Do ponto de vista da documentação não teve nada. Fomos surpreendidos com a necessidade de adequação da nossa parte estrutural”.

 

Leonardo Assunção disse que a questão do arroz inutilizado se deu porque a Vigilância foi ao local às 17h30, horário em que ainda preparavam para abrir o restaurante e o que deveria ser jogado fora ainda não havia sido feito. “Tenho oito anos de mercado e nunca houve problema com minha comida”, finalizou o proprietário ao informar que já solicitou a desinterdição do local. 

 

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