Vistoria aponta que ataques de piranhas ocorreram por falhas na tela de proteção

Vistoria realizada na manhã desta quinta-feira, 18, na praia do Cajú apurou que os ataques de piranhas ocorridas nos últimos dias pode ter sido por falhas encontradas na tela de proteção ao banhista

Vistoria realizada na manhã desta 5ª
Descrição: Vistoria realizada na manhã desta 5ª Crédito: Foto: Secom/Palmas

Os ataques de piranhas aos banhistas, que ocorreram nos últimos dias na praia do Caju, em Palmas podem ter sido ocasionados por falhas encontradas nas telas de proteção e que possibilitaram a passagem dos peixes até a região de banho. Na manhã desta quinta-feira, 18, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros realizaram vistoria técnica na praia para verificar a situação atual da tela de proteção na área de banho. Os mergulhadores conferiram que a tela de proteção cedeu em alguns pontos, com o rompimento da cerca e dos pilares de sustentação.

 

Segundo a gerente de monitoramento ambiental da Fundação Municipal de Meio Ambiente, Bruna de Almeida, possivelmente o aumento de piranhas é devido ao período de desova desse peixes, que procuram lugares com águas rasas, com temperatura agradável, e a vegetação água-pé, também conhecida como planta aquática, para fazerem seus ninhos.

 

Os trabalhos desta quinta foram acompanhados pela Fundação Municipal de Meio Ambiente e a Marinha do Brasil. O mutirão de vistorias terá continuidade nesta sexta-feira, 19, na Praia da Graciosa; na segunda, 22, na Praia das Arnos e por último, no dia 23, na Praia do Prata, sempre às 8 horas. A vistoria terá a participação de mergulhadores do Corpo de Bombeiros, embarcações da Marinha e homens do Exército.  

 

A Superintendência de Defesa Civil informou que a partir dos dados coletados nas ações e do relatório gerado pelo Corpo de Bombeiros, a Prefeitura Municipal vai providenciar os reparos da tela de proteção, conforme calendário a ser divulgado na quarta-feira, 24, depois de finalizada a vistoria nas demais praias da Capital.

 

Ainda com relação aos ataques das piranhas, a Fundação do Meio Ambiente informou que outro fator que contribui para atrair os peixes são os rejeitos alimentares despejados no lago, que atraem os peixes pequenos, que por sua vez, atraem as piranhas. “Por essa razão recomendamos aos barraqueiros e banhistas que não joguem restos de alimentos na água, nem próximo à vegetal para não interferir no habitat natural e que procure permanecer nas áreas mais rasas do lago”, destacou a bióloga.

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